Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
ENQUETE
QUAL SECRETARIA É + EFICIENTE EM CAMPO REDONDO?
ADMINISTRAÇÃO
AGRICULTURA
EDUCAÇÃO
FINANÇAS
INFRAESTRUTURA
SAÚDE
TURISMO E MEIO
ESPORTE E LAZER
Ver Resultados

Rating: 2.7/5 (3059 votos)


ONLINE
1




EMANCIPAÇÃO POLÍTICA 2024 

Ouça agora nossa rádio no celular ou tablet

 

Perfil do Administrador

José George P de Araújo

30 de abril de 1972

51 anos

Profissão 
Professor/Locutor
Signo Touro
Programas
Jornal do Meio Dia
Jornal das 18 horas 
Início na rádio em 2009
Cor 
Preto e Branco
Times 
ABC/RN, Vasco/RJ
e São Paulo/SP
Esporte 
Futebol/Voleibol
Músicas 
Romântica (Nacional e
Internacional) e Gospel
Paixão Leitura/Família
Ídolo maior 
Jesus/Deus/Espírito Santo
E-mail: 
j-georgepa@hotmail.com 
Celular 
(84) 8884-5560 TIM
(84) 98135-4988 VIVO
Mensagem: 
"Tudo vale a pena se a
alma não é pequena."
( Fernando Pessoa)
 

 

 

BLOGS RECOMENDADOS

Governo do Estado do RN

 

notícias

contador visitas con flash


Biografias


AGRICULTURA E PECUÁRIA

Biografia
José Cortez Pereira de Araújo

José Cortez Pereira de Araújo (Currais Novos, 17 de outubro de 1924 – Natal, 21 de fevereiro de 2004) é um agropecuarista, professor e político brasileiro que foi governador do Rio Grande do Norte entre 1971 e 1975. Filho de Vivaldo Pereira Araújo e Olindina Cortez Pereira formou-se em Filosofia e a seguir em Direito pela Universidade de Pernambuco. Eleito primeiro suplente do senador Dinarte Mariz pela UDN em 1962.

Filiado depois à ARENA foi escolhido governador do Rio Grande do Norte pelo presidente Emílio Garrastazu Médici em 1970. Ao final de sua gestão o governo potiguar foi entregue a três membros da família Maia: dois por indicação Tarcísio Maia e Lavoisier Maia e um por via eleitoral José Agripino Maia, numa sequência interrompida apenas em 1986. Faleceu após uma prolongada internação em virtude de uma pneumonia.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A vida de Cortez Pereira em Campo Redondo

Por ser filho do senhor Vivaldo Pereira, comerciante de algodão de Currais Novos, época da explosão da cultura algodoeira na região trairy, seu vinha a Campo Redondo com frequência, por esse motivo Cortez Pereira já tinha criado raízes em nossa cidade e mantinha uma vida ativa e muito frequente em Campo Redondo. Com a morte do seu pai, Vivaldo Pereira, ele herdou 90 hectares de terras nas proximidades do sítio Baldo. A partir daí, Cortez começou a adquirir novas terras em outras localidades do município em especial próximo ao açude Mãe D’água, quando ele nesta época era Diretor do Banco do Nordeste. A necessidade de manter o controle de suas terras aqui, pois milhares de agricultores do município utilizavam as terras para o plantio de milho e feijão e criação de animais, ele construiu em 1977 a Fazenda Mãe D’agua, considerada uma das mais belas da região Trairi, e colocou como gerente desta fazendo o senhor Zé Costa que permaneceu muitos anos com sua família. Atualmente, quem administra esta fazenda e suas terras em Campo Redondo é o seu filho e herdeiro Cortez Pereira Júnior.

Por seu Zé Costa

 

POLÍTICA E POLÍTICOS   

Biografia de Alessandru Emmanuel Pinheiro e Alves

ALESSANDRU EMMANUEL PINHEIRO E ALVES, chegou a esta terra às 17:15 horas do dia 20 de agosto de 1963. Filho do amor de duas árvores da bondade, Manoel Alves Irmão-Juiz de Direito e Ana Maria Pinheiro e Alves–Professora, tem como irmãos Giovannu César – Administrador de Empresas; Adriannu Augusto – Médico e Augusto César Emmanuel – Bacharel em Direito. Iniciou seus estudos (Primário – 1ª a 4ª séries) no Colégio Municipal Castro Alves, Zona Rural do Município de Tangará. No Colégio Estadual Severino Bezerra, cursou o Ginásio – 5ª a 8ª séries. O segundo grau cursou no Colégio Marista, em Natal. Neste mesmo período – 1978/1981 – foi seminarista do Seminário São Pedro, em Natal, onde estudou para ser padre. Grande parte de sua formação acadêmica e humanista foi iniciada neste período, onde aprendeu a sempre ajudar o próximo.

É formado em Administração de Empresas pela UNIPEC (atual UNP) e Direito pela UFRN. É funcionário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte desde o ano de 1985, onde começou a trabalhar como estagiário.

Ocupa o cargo de Procurador da Assembléia e exerce a função de Procurador-Chefe da Assessoria Técnica. Tem como

prazer na vida o hábito de ler, de fazer amizade e de conversar sobre política. Tem como paixão o amor de Laura e Emmanuel, filhos de Marcus Welby e Cristiane Aciole. Nas horas vagas, gosta de navegar na internet e atualmente dedica-se a escrever nos sites e blogs sobre política e relacionamento humano.

Hoje, além de seu trabalho na Assembléia Legislativa, dedica-se a Campo Redondo, na Região do Trairy, cidade de um povo bom e acolhedor, que ele apreendeu a gostar, amar e querer bem. Foi eleito nas eleições do dia 7 de outubro de 2012 a prefeito da cidade com mandato eletivo de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016.

Por Dr. Alessandru Alves

Biografia de Dácio de Souza Gomes
 
Eu, DÁCIO DE SOUZA GOMES, nascido no dia 26 de fevereiro de 1965, na cidade do Rio de Janeiro-RJ, filho de Deusdeth Gomes de Melo (Militar falecido) e Ivanilda de Souza Gomes (professora). Aos 8 meses de idade meu pai foi transferido de volta à Natal, aos 3 anos fiquei órfão de pai. Em Natal iniciei meus estudos,estava cursando estatística na UFRN, quando foi necessário abandonar, pois fui aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal e não era possível conciliar os dois.
 
Em julho de 1994 comecei a trabalhar no posto fixo da Serra do Doutor, em maio de 1995 conheci Vilma, filha de Zeca Paulo e Maria Aparecida, casamos em dezembro do mesmo ano. Em 29 de dezembro de 1995 fixei residência no Sítio Serra do Doutor, zona rural de Campo Redondo/RN. Em julho de 2001 fui transferido para natal, onde ocupei o cargo de policial e posteriormente função de chefia, retornei a Campo Redondo após ter obtido êxito no pleito eleitoral de 2008 como vereador obtendo 285 votos. No meu mandato priorizei a educação, fui reeleito em 2012 com 554 votos, sendo então o vereador eleito com maior número de votos, até então na história de Campo Redondo. Meu grande sonho como político é conseguir a construção das estradas que liga Campo Redondo a Coronel Ezequiel, a que liga Campo Redondo a Serra dos Brandões e água potável nos sítios.

Hoje, eu e Vilma somos pais de três filhos: Maria Beatriz, Dácio Filho e Davi Emanuel. Tenho minhas raízes na cidade de Tangará onde minha família “Gomes”, oriunda do povoado São Luiz em Currais Novos-RN, foi uma das famílias fundadoras daquela cidade.

                                                                                               Por Dácio de Souza Gomes
 

Relato de vida de Elizete Maria da Silva (Nininha Pacheco)

A senhora Elizete Maria da Silva, conhecida por Nininha Pachêco, nasceu no município de Campo Redondo, no dia 11 de junho de 1935, filha de Jusseleno Justino da Silva e Maria Pacheco da Silva, era solteira e adotou uma filha, a professora Neide Pacheco.

Dedicou-se a sua filha adotiva, exercendo atividade autônoma. Ingressou na vida pública exercendo o cargo de vereadora por dois mandatos de 1964 a 1968 e de 1969 a 1972 e ela foi primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da Câmara Municipal.

Era católica praticante, mas não se envolvia no serviço da igreja, no entanto participava das missas e eventos que aconteciam de forma indireta. Uma pessoa calma, séria e discreta.

Ela tinha 85 anos de idade quando faleceu por causas naturais numa quinta-feira, dia 11 de fevereiro de 2021. Mulher Brilhante e de destaque da Nossa História!

 

Informação Eduardo Pacheco

Edição George Araújo

 

RELATO DE VIDA JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA, AGRICULTOR E VEREADOR.

O agricultor José Antonio de Oliveira, nasceu na cidade de Campo Redondo,RN, no dia 06 de setembro de 1942, filho do casal Antônio Campelo de Oliveira e Severina Raimunda de Jesus, ambos agricultores. Casou-se com a senhora Margarida Maria de Oliveira, e dessa união matrimonial foram gerados filhos: Laurinda Oliveira, Luciene Oliveira, Magnólia Olivera, Wilson Junior de Oliveira, Jailson Oliveira, Walkércio Oliveira e Silval Oliveira.

Em sua vida sempre foi ligado a sua família e seu trabalho como agricultor dedicado ao cultivo da terra para garantir o sustento de sua família. Sempre se destacou por sua honestidade, por sua popularidade e gostava de ajudar as pessoas que precisam dele.

Um homem de fé e católico fervoroso. Participava em sua comunidade dos festejos da igreja e também na Matriz de Nossa Senhora de Lourdes. Foi padrinho na igreja de mais de 300 crianças e testemunha de mais de 200 casamentos.

Em sua vida pública sempre prezou pelo bem de sua comunidade Lagoa do Meio e do município de Campo Redondo, sendo eleitor vereador em 15 de novembro de 1982 com primeiro mandato de 31 de janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988 na gestão do prefeito Aluisio Eloi(Alú); reeleito vereador em 03 de outubro de 1992 com segundo mandato eletivo de parlamentar de 1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996 na gestão do prefeito Otacílio Raimundo; e foi reeleito em 1º de outubro de 2000, para seu terceiro mandato eletivo de vereador de 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004 na gestão do prefeito da época Tico de Adauto. E ainda foi suplente de vereador na gestão do prefeito Marcus Welby(de 2005 a 2008).

O agricultor e vereador Zé Antonio como era conhecido em Campo Redondo faleceu no dia 15 de maio de 2009, provocado por um ataque cardíaco quando estava no açude de Lagoa do Meio.

Fonte Wilson Junior e família

 

RELATO DE VIDA DO SENHOR ANTONIO GONDIM DE MACEDO
Antonio Gondim de Macedo nasceu na Zona rural da cidade de Santa Cruz no dia 25 de janeiro de 1932 filho de Sebastião Gondim de Macedo e Maria Fernandes da Conceição.
Ele era católico casado com dona Francisca Gondim, apesar de não ter filhos biológico em seu matrimônio, adotou alguns como Marcos, Walkiria, Nayara, Lucina e Carlos Daniel.
Ele foi vereador do município de Campo Redondo-RN, eleito em 15 de novembro de 1976 e tomou posse em 31 de janeiro  de 1977 na gestão do saudoso prefeito José Alberany de Souza.
Antes de exercer o cargo de vereador, ele foi tropeiro exercendo suas atividades de escambo e também trabalhou na CAERN local. Antonio Gondim era um cidadão do bem. Um homem correto, amigo e coração acolhedor.

O mesmo faleceu vítima de complicações de saúde, ele morava próximo a igreja Matriz de nossa Senhora de Lourdes. O velório acontecerá no Centro pastoral, a missa de corpo presente será as 16hs00 e logo após o sepultamento. 

Deixamos aqui os nossos sinceros sentimentos de pesar a toda família, que Deus conforte o coração de cada um.

NOTA DE FALECIMENTO: FALECEU NA NOITE DESTE ÚLTIMO SÁBADO(16) o SENHOR ANTÔNIO GONDIM EM CURRAIS NOVOS-RN.

Faleceu na noite deste último sábado, dia 16 de março, às 21:45h no hospital regional da cidade de Currais Novos-RN, aos 87 anos o Senhor Antônio Gondim, bastante conhecido em nossa cidade.
Por George Araújo/Jsblogueiro

BIOGRAFIA DE MANOEL VASCO CAMPELO

Manoel Vasco Campelo (1891-11 de Novembro de 1959) nasceu na própria região que anos depois daria o nome de Malhada Vermelha no estado do Rio Grande do Norte, sendo filho de Vasco Manoel Campelo e Maria Josefa da Conceição,casado na igreja católica com Maria Josefa Campelo(1895-20 de Março de 1988). Manoel Vasco Campelo foi o dono das propriedades que atualmente corresponde a Malhada Vermelha, distrito de Campo Redondo/RN.

O Sr. Manoel Vasco Campelo,era um grande fazendeiro da região Trairi,com posses de terras e animais destacou-se na pecuária uma atividade destinada à produção de alimentos,tais como carne,leite,couro,lã..Pecuária,termo de origem latina que significa“criação de gado”,é uma atividade de fundamental importância para a humanidade.Os rebanhos podem ser bovino(bois e vacas),suíno (porcos), ovino(ovelhas e carneiros),caprino(cabras e bodes),equino(cavalos),muar (mulas),asinino (jumentos).Fazia viagens para Macaíba para buscar suprimentos para a família.No decorrer do tempo que Manoel Vasco Campelo viveu,ele batizou o local de Malhada Vermelha,pois um dia ao ficar pastoreando seus rebanhos,observou que onde os rebanhos estavam havia apenas um pasto ralo,sem nenhuma arvore por perto,denominada assim de MALHADA,é havia ali também uma terra de coloração VERMELHA,dai surgiu a denominação do local.

O território do atual  Distrito da Malhada Vermelha pertencia inicialmente, as terras doadas por José I O Reformador (Rei de Portugal através do Sistema de Sesmaria ao Padre José Vieira Afonso a Data do Pituassu.

“Mas o crescimento, tanto das plantações como os rebanhos, fez com que as demarcações dos fins do século XVIII se tornassem absoletas, aguçando-se conflitos entre agricultores e criadores de algumas regiões,especialmente na Vila de Itabaiana levando por volta de 1814 “ a Conselho, os povos deste termo tanto criadores, como fazendeiros, em Audiência Geral, com a assistência do Ouvidor Geral”. Nessa reunião ficou deliberada a retirada do gado, que perturbava as plantações, das matas para a caatinga. Sergipe continuou como principal abastecedor de gado da Bahia, tornava-se necessário a expansão das fazendas de gado e os engenhos de outrora;

Assim as terras descritas na doação de Cristóvão de Barros sem a prosperidade esperadas foram passadas através do mesmo sistema ao Major João de Aguiar Boto de Melo e este as ocupou desde a Vila de Maruim até a Vila de Santo Antonio de Propriá. Construiu dois engenhos na região de Malhada dos Bois, o Engenho Brejinho, hoje “Fazenda Brejinho” e o Engenho Pedra da Onça, hoje, “Fazenda Pedra da Onça” que se estendiam até São Francisco, Poço dos Bois e Malhada dos Bois até a BR 101.Os engenhos datam da época da escravidão. Com a libertação dos escravos estes passaram a funcionar com a mão-de-obra livre de ex-escravos, habitantes de Malhada dos Bois, Poço dos Bois e de outras regiões, assim como passou-se a observar a mão-de-obra de imigrantes que se espalhavam por todo o Estado de Sergipe.

Estes fatores determinaram a expansão e o crescimento do território Malhadense. O gado foi a maior expressão de colonização não só de Malhada dos Bois, como de Sergipe e do Brasil.

Origem do Nome

Tudo começou quando o Major João de Aguiar Boto de Melo, um português que chegou ao Brasil como tantos outros trazendo dinheiro, gado de raça, sementes e escravos e “O título de afidalgamento, fato que ocorria também na Capitania de Sergipe Del-Rei a pedidos de fazendeiros ao Rei, de patentes de Major,Coronel, Capitão, Sargento de Milícias, afirmava os grandes patentados rurais, acentuando-se a hierarquização social e o poder político da região”. Com tais requisitos recebeu condecoração de maior criador de gado da raça leiteira e a doação de extensas sesmarias desde Minas Gerais, Bahia e em Sergipe recebeu terras de Antonio Cardoso de Barros, filho de Cristóvão de Barros doou ao seu genro Pedro Abreu de Lima, que se estendiam desde o Vale do Cotinguiba ao lado de Maruim seguindo as margens do São Francisco, que depois vieram a construir o grande município de Propriá, hoje tão reduzido no seu território, com o desmembramento de muitos outros.

Foi nessas passagens com seu gado de Minas Gerais para Alagoas que o Major João de Aguiar Boto de Melo, reconheceu o valor daquelas terras, pela fertilidade da região, com boas pastagens, ao lado de uma bela nascente de água doce jorrando de dentro da mata formada por madeira de lei como: Peroba Ipê, Pereiro, Cedro, Jacarandá, Angico, Arueira e tantas outras espécies, além de uma pedreira no alto da mata formando exuberante cachoeira que descia cantando rocha abaixo e espalhava “Olhos D´água” formando riachos como: o Riacho do Tanque, Riacho Saco do Couro e Riacho do Pedro, encontrando-se com o Rio Jacaré que atravessa o povoado Poço dos Bois e a cidade de Cedro de São João.

Ali naquela nascente, à sombra dos arvoredos os boiadeiros paravam com suas boiadas para deixar o gado malhar. Enquanto o gado malhava, juntavam lenha e faziam uma grande fogueira que os aqueciam e espantavam animais selvagens, assavam carne e ao seu redor se reuniam nas noites de lua cantando toadas ao som dos berrantes, tamborins e violas.Em outras passagens quando os boiadeiros perguntavam onde iam descansar, os outros respondiam, na “malhada”, na Malhada dos Bois, daí a origem do nome da cidade que ficou até os dias atuais reconhecida na História de Sergipe e do Brasil como Malhada dos Bois.

A Fonte é o ponto de origem da cidade e a mata que circundava a nascente onde muitos anos depois foi construída a fonte ficou conhecida como “Mata da Fonte”. A grande pedreira existente até hoje possui inscrições de povos que por ali passaram ficando na história conhecida como “Pedra das Almas”. Reconhecida a área, o Major João de Aguiar Boto de Melo, instalou dois engenhos na região: Engenho Brejinho, hoje “Fazenda Brejinho” e Engenho Pedra da Onça, hoje “Fazenda Pedra da Onça”, firmando seu ponto de parada em Malhada dos Bois, e, comprou duas casas em Propriá que servia de ponto de apoio entre Sergipe e Alagoas, grande suporte, mais tarde cria seus filhos que ali estudaram.

Com a instalação dos engenhos e fazendas de gado, outras famílias foram chegando para trabalhar nas fazendas de gado instaladas na região pela numerosa “Família Aguiar” assim como na lavoura do algodão, segundo produto econômico da época.

As Principais Casas e o Povoamento de Malhada dos Bois

As informações passadas de geração a geração foi a de que os primeiros moradores que iniciaram o povoamento foram Manoel Quirino e Manoel Teodoro. Chegaram ao lugar onde construíram suas casinhas de taipa por volta de 1830, na parte baixa do território como diziam os mais idosos “uma grota, só poderiam morar aqui quem estivesse fugindo, se escondendo”, pois o local fica entre uma grota e outra. Os dois moradores viveram ali por mais de vinte anos e não há notícias de familiares. Segundo os mais idosos sempre se soube que eram dois fugitivos do Estado de Alagoas. O que faziam era plantar roças de milho, mandioca, feijão, abóbora e viviam da caça e da pesca.

Em 1935, com o confronto da Intentona Comunista perto da Malhada vermelha ( já se tinha registros de seu conhecimento),O senhor Manoel Vasco se refugiou com sua família nas regiões próximas a Lajes Pintadas,com receio de serem atingidos por balas.Com o fim do confronto ele foi ao local e encontrou vários corpos esticados ao relento,muitos ainda armados.O exercito veio recolher os corpos e Manoel Vasco entregou ao exercito as armas sendo testemunha ocular de tudo o que ocorreu.

 Ele tinha muitos irmãos são eles:

José Vasco Campelo;

Severino Vasco Campelo;

Pedro Vasco Campelo;

Francisca Maria;

Ângela Cosme;

Benedita Vasco;

Luiza Paulino.

E ainda teve 11 filhos todos criados em Malhada Vermelha,são ele:

Manoel Vasco Filho;

Izidro Vasco de Lima;

Antônio Vasco;

Vasco Campelo de Lima;

João Evangelista;

Ana Maria;

Cesária Maria da Conceição;

Umbelino Manoel Campelo;

Francisca Campelo de Lima;

José Canuto Campelo;

Josefa Paulino Campelo.

 

 No ano de 1956 foi erigida a primeira construção religiosa do local, uma capela de proporções para a época considerada grande e foi dedicada a São José do qual o Sr. Manoel Vasco Campelo e sua esposa D. Maria Josefa Campelo eram muito devotos, capela está que só pode ser construída pela doação do terreno, pois desde desta época percebeu-se que a comunidade crescia depressa, a primeira missa ocorreu aos 19 de Março de 1956, tendo a imagem, vindo de Santa Cruz-RN, sendo entronizada na comunidade neste dia.

    Mas no dia 11 de Novembro de 1959, pouco mais de três anos após a construção da capela, Manoel Vasco Campelo viria a falecer em sua residência, aos seus 68 anos, mas tendo cumprido o papel de pai, avô e fundador da maior comunidade de Campo Redondo. Sua esposa ainda viveria 29 anos viúva, morrendo aos 93 anos.

    Por tudo isso Manoel Vasco campelo e sua Esposa, deixaram o legado de um dos maiores proprietários de terras e animais que a região Trairi já teve, por isso e por outros motivos eles são lembrados como ilustres personalidades malhada-vermelheces e campo-redondenses.

 

Biografia produzida a partir dos relatos do: Senhor José Canuto Campelo (filho).

Autores: Tasso Umbelino de Lima Campelo.(Bisneto)

               Fernanda Roberta Campelo de Lima.(Bisneta)

 

                             Local: MALHADA VERMELHA

                           Cidade: CAMPO REDONDO-RN

Educação

Biografia de Adauto Roberto Soares - Foto da família (Mais aqui)

Adauto Roberto Soares nasceu em Guarita na cidade de Tangará estado do Rio Grande do Norte, no dia 22 de fevereiro de 1924, filho de Ana Tereza de Oliveira e Joaquim Soares. Ele como poucas pessoas de sua época tiveram o privilégio de estudar e concluir seus estudos na rede pública de ensino.

Ainda muito cedo começava dar seus primeiros passos no mundo do trabalho. Ele trabalhou como escrivão na Delegacia de Campo Redondo ligada a comarca de Santa Cruz e depois passou a ser auxiliar administrativo a disposição da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte.

Adauto trabalhou também como tesoureiro na antiga CNEC do saudoso José Alberany de Souza, e ainda prestou serviços ao antigo Mobral deixando a função para a saudosa Angelina Aurina da Silva.

Ele conheceu a senhora Maria de Lourdes Lima, a qual recebeu o sobrenome Soares. Desta união conjugal nasceu a filha Ana Cristina Lima Soares. Nobaldo e Sonia Cortez foram padrinhos de casamento. Ele foi aposentado automaticamente na função que exerceu por muitos anos como auxiliar administrativo da SSP/RN.

Seu Adauto Soares faleceu no dia 13 de março de 2005.

Por George Araújo

Biografia de Iolanda Eulina de Souza Cortez 
Chegamos aqui em julho do ano de 1975, vendemos alguns bens que tínhamos e compramos terra no Maranhão. Para legalizar a minha ausência, era professora concursada e nomeada, tirei uma licença para tratar de interesses particulares por dois anos. Moramos seis meses em Imperatriz e resolvemos morar na terra em plena mata alta e com estradas vicinais em péssimo estado de conservação. Se tratando de natureza, era tudo muito lindo, uma mata belíssima, uma fauna riquíssima e muita água. Lá, engravidei de Daniela e como já estava completando dois anos, em julho de 1977, voltei para o Rio Grande do Norte, onde a Daniela nasceu, e assumi mais uma vez a direção da escola. A vida profissional continuou com o mesmo entusiasmo que sempre tive com as coisas da educação. Apesar das dificuldades, nós como equipe, estávamos sempre dispostos a enfrentar. Nesse novo período trabalhado, incluímos a função de vice-diretora, que foi ocupado por Maria Odiva Gomes Dantas, muito competente, responsável e comprometida com o seu trabalho, me ajudou bastante, o de supervisora, hoje coordenadora pedagógica, ocupado por Zélia André e a secretaria Dorinha Santana que eu considerava meu braço direito. A mesma desenrolava todas as dificuldades, sempre disposta em busca de uma solução.Contávamos com o quadro de professores conscientes da necessidade de melhorar o nível de escolaridade, avançar e propiciar um trabalho de qualidade. Era uma equipe coesa, comprometida, responsável e acima de tudo, amiga. Nunca encontramos bloqueio para realizarmos qualquer atividade que fosse necessária. Passo a citar os nomes que lembro, caso esqueça alguém, desde já peço desculpa: Odiva Gomes, Zélia André, Dorinha Santana, Rita Dantas (in memoriam), Salete, Terezinha, Nelma, Nitinha, Fátima Pacheco, Aparecida Faustino, Aparecida Monteiro, Iraci, Lourdes (in memoriam), Francisquinha Elói (in memoriam), Angelina (in memoriam), Socorro, Gracinha Dantas, Sueny, Sônia Farias. Além dos vigias José Eloy e Dedé e ainda as zeladoras Maria Soledade (Dada) (in memoriam), Salete, Francisquinha Monteiro acredito que tinha mais, porém, no momento não me lembro. Como me preocupava com a Educação e o futuro de Campo Redondo, falei pessoalmente com o Deputado Marcílio Furtado e o Governador na época Dr. Lavoisier Maia e em seguida, oficializo a solicitação de mais uma escola para o município. Fiquei feliz, uma vez que os mesmos cumpriram com a palavra, que é hoje, a Escola Estadual Maria Arioene de Sousa. Não posso deixar de citar a Banda Marcial organizada e coordenada pelo maestro Dedé, que exercia a função de vigia. Esta banda possuía um ritmo singular e inconfundível que dava vida, entusiasmo e engalanava o espírito cívico e de patriotismo que aflorava em todos nós na Semana da Pátria. Um show de ritmo mantendo uma cadencia perfeita que satisfazia aos mais exigentes ouvidos, encerrava com um belo desfile no dia 7 de setembro. Era uma demonstração de civismo, entusiasmo, compromisso, alegria, unidade, muita fé e amor dentro de um contexto sócio-econômico, político, cultural na luta pela verdadeira independência e consequentemente, melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania. Consciente que necessitava de mais conhecimentos para atender as necessidades do povo que me procurava para tirar suas dúvidas, me submeti a um vestibular de pedagogia, fui aprovada e passei a frequentar o curso em Currais Novos, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.E para completar as atividades desenvolvidas pela equipe que extrapola os muros da escola, fomos convocados para coordenarmos a festa da Padroeira da Cidade Nossa Senhora de Lourdes. Assim, no ano de 1979, fizemos este trabalho com muita seriedade conseguimos atingir os objetivos esperados. Demonstramos mais uma vez que tínhamos responsabilidade, transparência, justiça e honestidade, pois quando se trata do dinheiro do povo para melhoria do povo, tem que ser tratado com muita seriedade. Posso afirmar que foi uma festa bonita, alegre e tranquila.Assim, passo a encerrar minha carreira profissional no Rio Grande do Norte com a sensação do dever cumprido, sabemos que as palavras voam, mas os exemplos ficam. Sou consciente que o que pude fazer de melhor pela Educação, fiz, se errei em alguma coisa era tentando acertar. Tenho consciência que deixei bons exemplos de valores e princípios, que os carrego até hoje e acredito neles.Como meu esposo José Orestes tinha ficado no Maranhão e os filhos crescendo era necessário estarmos juntos. Em 1980 voltamos para o Maranhão. Desta vez eu trazia uma aprovação no vestibular em Pedagogia e mais uma filha, Daniela. Aqui no Maranhão terminei o curso de Pedagogia comecei a trabalhar em escolas particulares em 1983 e em escola pública no ano de 1986. Fiz concursos no Estado do Maranhão nos anos de 1992, 1994 e 1995 e fui aprovada em todos. O último foi para a Universidade Estadual do Maranhão. . Fui professora do Projeto Crescer; um curso modulado, um material excelente, para formação de professores em nível médio. Foi uma grande experiência, ministrei aulas em municípios dos estados do Maranhão, Pará e Tocantins. No ano de 2004 assumi as disciplinas de Didática e Política Educacional no curso de Pedagogia da Faculdade Santa Terezinha, e lá estive até o ano de 2012. Hoje me sinto realizada, dificilmente há uma professora do município de Imperatriz que não me conheça e nos municípios vizinhos também, por alguns motivos como a metodologia utilizada, a experiência de vida, a humildade em estar sempre aprendendo com os alunos, como também a sinceridade e a honestidade empregada na formação do conhecimento.Não poderia deixar de citar a participação na Política Partidária pelo PSB – Partido Socialista Brasileiro, filiada há mais de 20 anos. No ano de 2002 fui candidata à vice – governadora. As atividades em Imperatriz são imensas, muitas palestras, congressos, conferências, encontros. Fiz especialização em Metodologia do Ensino Superior e um Mestrado em Ciências da Educação. Hoje estou com 73 anos de idade, mas amo a Educação de forma tão especial, que mesmo já aposentada estive em 2011, no 2° FORUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO em Florianópolis – SC. Ainda participo de Bancas de Defesa de Monografia, como professora convidada. Como também de Bancas de Avaliação de candidatos a professores da UEMA e UFMA. Frequento uma academia onde faço musculação, faço caminhada há aproximadamente 28 anos, e fiz hidroginástica por 15 anos, sem faltar nem em dias de chuva. Sempre vou às serestas para dançar, frequentamos as praias do rio Tocantins, as Cachoeiras do Sul do Maranhão e assim, vou curtindo a vida. Tenho seis netos sendo três homens e três mulheres e um bisneto. Para finalizar, tenho muitas saudades do Rio Grande do Norte. Estamos distantes, mas não há um único dia que não tenha lembrado dos parentes, dos amigos, das origens, dos costumes e do trabalho desempenhado para a melhoria da Educação do povo da minha terra. Por Iolanda Eulina de Souza Cortez Imperatriz-MA., 05 de setembro de 2013

 

Biografia de Iolanda Eulina de Souza Cortez Nasci na Fazenda Maravilha, situada no então povoado de Campo Redondo, pertencente à cidade de Santa Cruz-RN, no dia 10 de julho de 1940. Filha de José Ivo de Sousa (in memoriam) e Maria Stela Pacheco de Sousa (in memoriam) a terceira de um número de seis filhos; Nobaldo, Alba, Zélia, Maria Fracinete e Antonio Alberto. A Fazenda Maravilha marcou a história de vida da minha família. A mesma pertencia a uma firma algodoeira que trabalhava com o beneficiamento de algodão, anos mais tarde, foi vendida ao meu pai, até então, gerente da mesma. Recordo-me bastante da festa que foi oferecida aos familiares, amigos e moradores da propriedade. Esta produzia algodão mocó fibra longa, considerado a maior produção da Fazenda, além do algodão verdão, milho, feijão, fava, melancia, gerimum, batata doce e outros. Dispunha de um açude que fazia a alegria de crianças, jovens, adultos e idosos. Todo mundo aprendia a nadar e se deliciava com um banho maravilhoso. A várzea que ficava atrás do açude era cheia de cana de açúcar, coqueiro, goiabeira, mangueira, mamoeiro, cajueiro, pinheira além dos famosos umbuzeiros. Chegou a ser aproximadamente 1.200 hectares de terra que agregava mais de setenta famílias que tinham a liberdade de plantar tudo que quisessem, trabalhando como meeiros na produção de algodão. Como nem só de trabalho e pão vive o homem, tornava-se necessário também a alegria, comemorações e festejos. Assim, todo mês de junho comemorávamos os santos juninos, Santo Antonio, o São João e o São Pedro. No São João era organizada uma grande festa. Fogueira, fogos, comidas típicas tais como: pamonha, canjica, milho assado e cozido, bolo, pé de moleque e muitas outras iguarias que garantia a nutrição necessária para a véspera e dia de São João. Recordo-me com alegria a competência do sanfoneiro José de Benedito. Que garantia a musicalidade durante os dois dias de festa. Era realmente uma maravilha a Maravilha, onde se cultivava valores tais como a liberdade, o bom relacionamento, respeito. Tudo dava certo, ninguém ousava ultrapassar os limites. Nesse emaranhado de tantas atividades e vivências, os filhos crescendo, surgia a necessidade de escola, de aprendizagem, de conhecimento. Mas também detecta-se o pior, não haviam escolas. Quem vai ensinar? Coube a minha mãe que tinha o curso primário a tarefa de nos alfabetizar. Em seguida, tivemos professores como professor Inácio e professora Fracinete Borges Santana. Estudávamos com os filhos dos moradores. Estudávamos e brincávamos juntos. Não lembro de brigas, desavenças, apelidos que ofendessem ao outro e discriminação. 
De uma coisa eu lembro-me, na época tinha como penalidade a palmatória, não aceitava apanhar, sempre gostei de saber e de estudar. O tempo estava passando, não havia escola pública, nem privada que pudéssemos dar continuidade aos nossos estudos. O que fazer? No ano de 1953 fomos estudar no internato Jesus Menino em Currais-Novos. Lá cursei o 4º ano primário. Mas uma grande seca atrapalhou nossos estudos. Surgiu uma oportunidade para dar continuidade, em Santa Cruz na casa de meus padrinhos Estelita, irmã de minha mãe e Cícero Pinto. Cursei a admissão ao Ginásio no Grupo Escolar Quintino Bocaiúva. Mas os padrinhos que me acolheram tão bem, foram morar em Campestre. Para dar continuidade aos meus estudos permaneci em Santa Cruz, desta vez, na casa de uma família maravilhosa, amigos dos meus pais Miguel Farias, Tequinha e filhos: Miguel Filho, Tereza Cristina e Luis Antonio. Aí então, cursei o Ginásio Normal Regional, a primeira qualificação para ser professora. Na época morava também com eles Maria do Carmo, irmã de Miguel Farias, pessoa maravilhosa e que muito me ajudou, pois nessa época eu só tinha 15 anos. Após alguns anos, pensei em construir uma família, ter um companheiro, ser esposa e mãe, uma excelente dona de casa e uma boa anfitriã. Já havia aprendido com minha mãe a costurar, bordar, cozinhar, lavar, passar, arrumar a casa e muitas outras tarefas indispensáveis a uma boa gestora do lar. Assim sendo, fui para Natal estudar na Escola Doméstica. Nesta escola aperfeiçoei o que já sabia. Tive oportunidade de acesso aos mais belos e valiosos ensinamentos, exemplos, orientações para a vida. Dirigida pela professora Noilde Ramalho, juntamente com uma equipe de pessoas maravilhosas e comprometidas que contribuíram e muito para a minha formação pessoal. Todo momento agradeço a Deus pelos pais que tive, pelos irmãos e irmãs que tenho, mas a Escola Doméstica de Natal fez a diferença em minha vida. Assim sendo, preparada para ser esposa e mãe e com o início de uma formação profissional, perco meu pai, muito jovem com apenas 45 anos de idade, em um acidente de carro no dia 1º de outubro de 1960. Conclui os estudos na Escola Doméstica em 1962 e assim no dia 28 de dezembro de 1963 casei com José Orestes Cortez, filho de Orestes Dantas Cortez(in memoriam) e Maria das Dores Cortez (in memoriam). Tivemos quatro filhos maravilhosos: Deise, Denise, Denilson e Daniela. Somos felizes pelas coisas boas que temos, graças a Deus e com os nossos esforços todos são graduados. A partir desse momento, passo a relatar a minha jornada de trabalho desenvolvida na educação em Campo Redondo, meu querido torrão natal, quando nasci era um povoado do município de Santa Cruz e hoje cidade emancipada desde 1963. Na época, Campo Redondo contava com duas escolas estaduais, uma na zona rural na Serra do Doutor, administrada por D.Dulce, professora exemplar, de muita competência, responsabilidade e compromisso. A outra na zona urbana Dr. José Borges de Oliveira. Após uma campanha política no ano de 1968, foi escolhido pela maioria dos habitantes Luis Wilson de Sousa, para prefeito. Este juntamente com o Deputado Marcílio Furtado que apoiou sua candidatura fez-me um convite para ocupar a direção da Escola Estadual Dr.José Borges de Oliveira, cujo convite foi aceito por mim com uma condição: que todos os recursos humanos necessários para a escola, a escolha seria de nossa competência; diretora e professores da mesma. Já me preocupava na época com a interferência político-partidária na educação, muitas vezes prejudicando a verdadeira função da escola que é político-pedagógica e social. Assim, assumi no ano de 1969 com todos os professores e funcionários a direção da Escola Estadual Dr.José Borges de Oliveira. Juntos, formamos uma boa equipe e procuramos desenvolver as mais audaciosas tomadas de decisões e atividades, tanto na área administrativa como na área pedagógica e social que contribuíssem para melhorar a qualidade da Educação em Campo Redondo como implementação do planejamento semanal como ferramenta essencial para execução de um bom trabalho, a prática de reuniões bimestrais de pais e mestres, a cultura da participação de todos os componentes da escola, tanto externa como interna, avisos, orientações e aconselhamento diário aos alunos no pátio antes de entrarem para as salas, hasteamento da bandeira e canto do hino nacional, o aprimoramento e maiores exigências sobre o processo de alfabetização entre outras medidas que foram tomadas visando o desenvolvimento da comunidade e o nível de aprendizagem de todos os alunos em especial. Mas o nosso trabalho não se limitava aos muros da escola. Tornava-se real a cada dia a necessidade de extrapolarmos os mesmos, para que assim, pudéssemos conquistar o apoio da sociedade e especificamente dos pais dos alunos. Na época, administrávamos sem orçamento. Para amenizar este aspecto econômico, organizamos a Festa Junina na escola para arrecadarmos fundos para cobrir algumas despesas do dia a dia. Para concretizar as atividades além dos muros, a direção representando o setor da educação do município participava de uma Comissão Interinstitucional criada pelo Programa CRUTAC da Universidade Federal de Rio Grande do Norte, sob a orientação de Iraneide, assistente social com representante dos setores da educação, saúde, prefeitura, cartório, clube de mães, clube de jovens que funcionou muito bem com projetos como: construção de fossas sépticas, distribuição de filtros, orientações diretas as associações e de acordo com a necessidade. Participávamos de uma reunião mensal para avaliação das tarefas executadas e através do trabalho dos acadêmicos nas diversas áreas de suas competências. Foi um trabalho abençoado por Deus, sentíamos que tinha a proteção divina, pois tudo dava certo e se desenvolvia rapidamente e com bons resultados. Deixamos aqui a escola funcionando bem e vamos relatar alguns momentos de nossa vinda para o Estado do Maranhão na cidade de Imperatriz. 

 Por Denise Cortez

MARIA DAS DORES ARAÚJO DE SOUZA Gestão ( 1982 a 1995 )
A professora Maria das Dores Araújo de Souza ( Dorinha ), é filha de Pedro Santana de Araújo e Elita Ferreira de Araújo, nasceu em Campo Redondo - RN, no dia 02 de janeiro de 1952. Foi a primeira diretora nomeada pela Secretaria da Educação e da Cultura da Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza, ensino fundamental, no período 13 anos consecutivos de 04 de março de 1982 a 28 de fevereiro de 1995. Ela tem o curso de Magistério, é casada com o ex-vereador e comerciante Antônio Bezerra de Souza com o qual tiveram dois filhos: Derik Bezerra Araújo de Souza (21 anos) e Douglas Tibúrcio de Souza (19 anos). Atualmente está aposentada por tempo de serviço. É residente e domiciliada na Rua Nossa Senhora de Lourdes, 368 - Centro - Campo Redondo/RN. Após se aposentar do cargo de professora e diretora do rol de docentes do Estado do Rio Grande do Norte, Maria das Dores(Dorinha) se dedica atualmente como empresária no ramo de comércio de medicamentos com a Farmácia Tibúrcio localizada na Praça JK de Campo Redondo.

Biografia - Maria Arioene de Souza

Maria Arioene de Souza, filha de José Francisco de Souza (falecido) e Maria Nair de Souza, nasceu no dia 22 de janeiro de 1942 e faleceu em 07 de agosto de 1978 causada pela doença diabete juvenil. Estudou na Escola Reunida Eloi de Souza (atual sede da prefeitura) com a professora Abigail o curso primário. Depois foi estudar em Natal no Internato São Luiz (ginásio) e fez a Escola Doméstica em Natal, equivalente ao ensino médio.

Foi professora particular (ensinando em casa) também foi professora municipal na gestão do prefeito Luiz Wilson de Souza, lecionando na Escola Municipal “Jarbas Bezerra”, hoje Aída Ramalho e supervisora pedagógica até 1977, no antigo departamento de Educação (hoje Secretaria da prefeitura de Campo Redondo)

Fonte http://escolaeemas.blogspot.com/p/simbolos.html

RELATO DE VIDA DE MARIA DE FÁTIMA DA SILVA, A TELEFONISTA HEROÍNA

Maria de Fátima da Silva, professora aposentada, nasceu no sitio Mãe D’água, zona rural de Campo Redondo, RN, no dia 22 de abril de 1959. Filha de Manoel Luiz da Silva e Suzana Ramiro da Silva, é a segunda das mulheres num total de doze filhos. As tarefas domésticas e profissionais se acumularam com a de ser mãe de dois filhos: Igor Emanuel da Silva e Iuri David da Silva.

O episódio mais marcante mais marcante de sua vida ocorreu em uma quarta-feira do dia 1º de abril de 1981, data conhecida na nossa cultura popular como o dia da mentira, que ela, enquanto trabalhava como telefonista no posto da antiga TELERN – Serviço de Telecomunicações, fez uso do mesmo para anunciar uma grande verdade que salvaria milhares de vidas na cidade de Santa Cruz/RN. “O açude de Campo Redondo foi embora. Uma enchente muito grande.”

Essas palavras ecoaram pelo aparelho de telefone que a senhora Maria de Fátima da Silva usou para alertar Santa Cruz e chegou aos ouvidos do Padre Monsenhor Raimundo, pároco na época da Igreja de Santa Rita de Cássia, o qual tratou de avisar as autoridades do município de Santa Cruz e tranquilizou a sua interlocutora pronunciando as seguintes palavras: “ -Tenha calme!  Paciência e fé em Deus!

Por seu ato heroico, a telefonista Maria de Fátima da Silva recebeu da TELERN – Serviço de Telecomunicações do Rio Grande do Norte uma placa de homenagem pelos relevantes serviços prestados ao povo de Campo Redondo e Santa Cruz no trágico episódio de suas vidas no 1º de abril de 1981.

O governo do Estado do RN na pessoa do Excelentíssimo Governador da época, senhor Lavoisier Maia Sobrinho, além da homenagem de praxe, concedeu-lhe um contrato de trabalho para o exercício no cargo de professora no município de Campo Redondo, função esta na qual ela obteve a aposentadoria. Antes de se aposentar atuou por vários anos na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza no ensino fundamental e com a implantação gradativo do ensino médio foi readaptada para o cargo de auxiliar de Secretaria.

Atualmente, a senhora Maria de Fátima da Silva se encontra com problemas neurológicos decorrentes de um AVC, com sua memória mais recente estacionada no ano do fatídico episódio e vive sob os cuidados de sua irmã Maria José Ramiro da Silva.

Santa Cruz, RN, 29 de fevereiro de 2016

Ana Fabrícia Araujo S. R. Souza – vereadora autora


Biografia

Maria Aparecida da Silva Pinheiro
Eu, MARIA APARECIDA DA SILVA PINHEIRO, nascida em 02 de janeiro de 1948, na cidade de Campo Redondo, filha de Sebastião Faustino da Silva e Maria Adélia da Silva, casada em 24 de fevereiro de 1979 com José Pinheiro do Nascimento, aonde tivemos três filhos Adeliany de Fátima da Silva Pinheiro, Adélisson Flaviery da Silva Pinheiro e Andrezza Fernanda da Silva Pinheiro. 
 
Durante os anos de 1972 e 1975 trabalhei como monitora do Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, sendo a monitora que alfabetizou o maior numero de alunos no município de Campo Redondo, no dia 04 de setembro de 1972 comecei a trabalhar na Secretaria Estadual de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte como professora da Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira em substituição a Terezinha Videl, aonde no ano de 1993 fui nomeada vice-diretora, permanecendo no cargo por 02(dois) anos e cinco meses, no dia 05 de setembro de 2002, dei entrada em minha aposentadoria que veio a ser publicada em 19 de fevereiro de 2004. 
 
Na Paroquia de Nossa Senhora de Lourdes, atuo como Ministra Extraordinária da Santa Eucaristia desde o ano de 1998, participo da pastoral do dizimo desde 1996, já fui catequista da Crisma durante os anos de 2001 à 2008, fui coordenadora do Movimento Mãe Rainha de 2004 à 2009 aonde continuo como missionaria, participo do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus desde 2009, também faço parte da Pastoral da Liturgia e da pastoral do Matrimônio desde 2001.
 
Por Aparecida Pinheiro
 
Biografia
Terezinha Maria de Oliveira Alves
Eu, Terezinha Maria de Oliveira Alves nasci em 24 de novembro de 1945, em Campo Redondo RN, filha de Francisco Valentim Borges de Oliveira, mais conhecido como Chicó, e Maria Eloi de Oliveira. Eu me casei em 1972 com Severino do Ramos Alves, com quem tive um filho, Walisson de Oliveira Alves, que me deu dois netos, Ana Tereza Araújo Alves e Állan Araújo Alves. E minha nora exerce a mesma profissão que eu.
 
Concluí a 5ª série aqui em Campo Redondo, depois fiz o curso ginasial por etapas, em Santa Cruz; Natal e Ceará-mirim, e prestei exames na Escola Estadual Atheneu em Natal. Comecei a lecionar particular em minha residência, depois fui nomeada professora municipal pelo prefeito Manoel Norberto da Costa, tendo sido indicada pelo vereador Antonio Pereira dos Santos.
 
Participei de diversos treinamentos na época do governo Aluízio Alves, os quais fui aprovada e convidada para ensinar pelo estado, sendo assim, nomeada como professora estadual em 20 de julho de 1966 pelo governador Monsenhor Walfredo Gurgel e o secretário de educação Jarbas Bezerra para a escola reunida Escola Drº Elói de Souza.
 
Quando foi inaugurado o Grupo Escolar Drº José Borges de Oliveira (hoje Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira), eu fui transferida para o mesmo, ficando até 1986, quando fui indicada por Rita Nunes, que era chefe do NURES (hoje 7ª DIRED), para lecionar o 2ª Grau, pois faltavam professores para o mesmo, na Escola Estadual Maria Arioene de Souza, na qual permaneci até me aposentar. Concluí o 2ª grau da habilitação de Magistério na cidade de Santa Cruz em 1979.
 
Quando foi criado o Mobral eu fui indicada para dar palestras na zona urbana, do Mobral eu ganhei o diploma de honra ao mérito, não tive o reconhecimento dos políticos, mas sim da comunidade, até hoje é o que me faz feliz.
 
Fui a primeira professora aqui a proferir a “aula da saudade”, convidada por Dona Odiva Gomes, que era diretora da Escola Estadual Drº José Borges de Oliveira.
 
Hoje me sinto satisfeita vendo os frutos do meu trabalho, a maioria dos meus ex-alunos hoje são realizados profissionalmente. Essa é a maior recompensa para o professor, para Deus e para o mundo.
Por Dona Terezinha Alves
Biografia
Maria Odiva Gomes
Maria Odiva Gomes Dantas, nasci em 27 de abril de 1934, na propriedade Ilhota, município de São Tomé – RN; filha de Severino Xavier Xinda e Maria Olívia Gomes Xavier. Aos 6 anos, fui morar na propriedade São Miguel, pertencente ao meu pai, Xinda, a mesma fica no município de Currais Novos. Morei na cidade de Santa Cruz, onde iniciei meus estudos no Grupo Escolar Quintino Bocaiúva, até a 4ª Série. Por motivo do falecimento de minha mãe, papai mudou-se para a propriedade São Miguel, onde fiquei sem estudar por alguns anos. Eu não me conformava sem minha mãe e sem estudar, pois o meu sonho era ser “professora”. Daí, papai arrendou uma propriedade perto de Currais Novos, para que eu pudesse estudar. Ia todos os dias a pé para a cidade.
Primeiro fiz a 5ª série no Grupo Escolar Capitão Mor Galvão. Conclui o curso ginasial no Instituto Jesus Menino, no ano de 1953 em Currais Novos. No ano de 1955 fui convidada e nomeada professora municipal pelo prefeito, o Sr: Francisco de Assis Gomes Salustino para lecionar na Escola São Miguel, sendo a primeira professora diplomada; lecionei nos anos de 1955 à 1960.
Casei-me em 30 de janeiro de 1960. Em fevereiro de 1961, vim morar em Campo Redondo a convite do meu irmão José Gomes Xavier, pois o mesmo conhecia da minha capacidade e dedicação pela educação e também acompanhava meu esposo José Nilton que pretendia se estabelecer no comércio. Naquela época aqui funcionava uma Escola: Reunida Dr: Eloi de Souza, hoje o atual prédio que funciona a Prefeitura Municipal. Então José Xavier e o Sr: Orestes Cortez, grande comerciante, líder da comunidade, falaram com o deputado estadual Dr: José Cortez Pereira para eu ocupar uma vaga de professora na referida escola. Os meus documentos foram enviados para Natal, fiquei aguardando a publicação para tomar posse. Só que, foi uma decepção. Não fui aceita pelo grupo de líderes políticos daqui.
Pensei em retornar para o sítio, assumir minha escola a qual tinha sido criada por mim, porém, era tarde, já tinha outra professora no meu lugar.
Tive muitas dificuldades, foi um sofrimento para mim, sem um trabalho, me adaptar a um ambiente diferente, fazer amigos etc. Só que o meu irmão José, juntamente com sua esposa Diva, Dona Noir, esposa de Sr: Otacílio, Dona Ester Pacheco, se interessaram para que eu fundasse uma escolinha particular. José Xavier cedeu um salão vizinho ao comércio dele. Conseguimos uma mesa grande, bancos etc. Deu muito certo, muitos alunos, entre eles: Sandra, Paulinha, Antonio Ivo e demais.
No ano de 1963, o Sr: Otacílio Raimundo de Souza conseguiu um contrato no estado para eu lecionar na referida escola Dr: Eloi de Souza, a mesma se encontrava fechada por falta de professoras. Só eu tinha o curso ginasial.Assumi a direção e lecionava, não tinha gratificação como dirigente. Foram contratadas mais duas professoras e uma zeladora, Dona Emília. Funcionava em três turnos. Uma única sala de aula; tinha uma merendeira, Maria Solidade Eloi (Dadá).
Tive apoio do Sr: Luiz de Souza, na época era comerciante, líder da comunidade. Ele pagava a Dadá. Fazia parte da escola, a casa de residência que dava direito ao dirigente morar. Porém devido a perseguições passadas comigo, eu não queria morar na casa. Só que D. Noir esposa de Sr: Otácilio, fez questão de vir entregar a chave da casa a minha pessoa. Eu tive que ir com ela conhecer a casa, onde morei. Lá nasceu minha filha Socorro. Em 1967 foi inaugurado o Grupo Escolar Dr: José Borges de Oliveira, hoje Escola Estadual .
Em 1968, através do grande amigo, Sr: Otacílio Raimundo de Souza, fui convidada para lecionar no Grupo Escolar Dr: José Borges de Oliveira pelo Plano Nacional, o Deputado Dr: Cortez foi eleito governador do estado do RN. Então havia chegado a minha sorte. No ano de 1973 fui contratada, lá permaneci até me aposentar. Conclui o Ensino de 2º Grau da habilitação de Magistério na cidade de santa Cruz em 1979.
Graças a Deus e a todos me realizei profissionalmente. Exerci o cargo de professora, secretária, vice-diretora de Iolanda Eulina de Souza Cortez, que para acompanhar seu esposo José Orestes para o estado do Maranhão, teve que deixar o cargo de diretora, sendo eu convidada pela mesma a lhe substituir. Assumi o cargo de diretora durante 6 (seis) anos. Terminei a longa jornada na inesquecível Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, onde fui muito feliz. Hoje estou aposentada.
Por Maria Odiva
 
Biografia
Maria Da Luz Nogueira
MARIA DA LUZ NOGUEIRA, Camporedondense, nasceu em 1961 no Sítio Malhada Baixa, filha de pais agricultores exemplares, Faustino Antonio e Alice Nogueira.
 
Iniciou alfabetizando em casa seus sobrinhos aos 15 anos. Em 1º de março de 1981 aos 18 anos, recebeu um contrato para lecionar na Escola Municipal José Ivo de Souza, sítio Baldo, na mesma escola que havia estudado. Concluiu o curso de 2º Grau Magistério em 1984. No ano de 1986 foi nomeada professora estatutária concursada em janeiro de 1986, no Estado do Rio Grande do Norte, para ministrar aulas no 1º e 2º graus magistério na Escola Professora Maria Arioene de Souza.
Licenciou-se em Pedagogia pela UFRN em 1999. Com a mudança de magistério para ensino médio, licenciou-se em Ciências Biológicas em 2006 pela UFRN. No ano de 2007, lecionou Ciências na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira. No ano de 2008 lecionou Biologia na Escola Professora Maria Arioene de Souza.
No ano de 2009, foi nomeada professora concursada no município de Tangará. Lecionou por 2 anos e 6 meses nas escolas municipais: Major Theodorico Bezerra, no assentamento Ronda e Presidente Juscelino Kubstchek, na fazenda Irapuru. Lecionou na Escola Estadual Severino Bezerra e na Escola Estadual João Ataíde de Melo (Tangará) e na Escola Estadual José Nunes de Carvalho (Sítio Novo).
Aposentada pela rede estadual em 18/05/2012, com 32 anos de serviço. Atualmente exerce sua função na secretaria da Escola Municipal Angelina Aurina da Silva no Conjunto Margaria Procópio – Campo Redondo.
Por Maria Da Luz
 
Biografia
José Ivanildo Dantas de Lima
José Ivanildo Dantas de Lima(In memorian), nasceu em 12 de junho de 1965 em Campo Redondo-RN, filho de Adelino Dantas de Lima (In memorian) e Marliete Gomes de Lima.
Teve como irmãos: Eribaldo, Erineide (In memorian), Fátima(In memorian), Erilene (In memorian), Luzinete (In memorian) Erinaldo (In memorian), Adelino Filho, Rita Regina, Marliene e Paulo José.
Teve uma infância maravilhosa, pois era um menino bom, inteligente, educado e de obediência exemplar. Estudou no Jardim de infância (hoje prédio da prefeitura) na Escola Dr. José Borges de Oliveira e na Escola Maria das Dores Cortêz – CNEC. Começou a cursar a faculdade de Educação Física pela UERN em Currais Novos, mas não concluiu.
Seu primeiro trabalho foi na EMATERN, como prestador de serviços, e em seguida como auxiliar administrativo na CNEC. Foi funcionário público municipal e estadual de ensino. Exerceu o cargo de Secretário de Educação, trabalhou na Junta Militar.
Como funcionário estadual era professor de educação física na Escola Maria Arioene de Souza e Matemática na CNEC. Também assumiu a direção da Escola Maria Arioene. Como pessoa, era um ser humano maravilhoso, de boa índole, educado, inteligente, gostava muito de ajudar ao próximo, enfim, uma pessoa de bom caráter e grandes qualidades.
Faleceu em 19 de abril de 2006, vítima de asfixia mecânica no açude mãe d’água.
Por Leny Dantas
 
Biografia
Francisco Ferreira de Araújo
FRANCISCO FERREIRA DE ARAÚJO, nasceu em 25 de março de 1951 no sítio Malhada baixa no município de Campo Redondo – RN, filho de Belísio Cardoso de Araújo (In memorian) e Maria Ferreira Penha (In memoriam), ambos agricultores e agropecuaristas.
Começou a estudar na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira, onde concluiu o ensino básico, 1ª a 4ª série. O Ensino Ginasial de 5ª a 8ª série, na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez (CNEC) no ano de 1977.
O Curso magistério, 2º Grau Supletivo no Instituto Cônego Monte em Santa Cruz. Concluiu o Curso de Pedagogia, Licenciatura pela UFRN – Santa Cruz em 1999.
Iniciou seu trabalho docente na Escola Municipal José Ivo de Souza, na comunidade Baldo no ano de 1973, lecionando por 12 anos como professor polivalente de 1ª a 4ª Série.
Foi aprovado no Concurso Público Estadual no ano de 1984, passando a lecionar na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza, a disciplina de Língua portuguesa no Ensino Médio.
No ano de 2006, aposentou-se por tempo de serviço.
Esta é uma pequena história do Professor Francisco Ferreira de Araújo, que deseja muita felicidade, tranqüilidade, paz, amor a todos os colegas docentes desta escola que ele trabalhou e tanto amou.

 Por Francisco Ferreira

Biografia
Francisca Maria da Silva Dantas
Francisca Maria da Silva Dantas, filha de Noé Moreno da Silva e Maurina Gonçalo da Silva nasceu no dia 24 de setembro de 1958, no sítio cachoeira dos Morenos, município de Santa Cruz – RN. Em 24 de dezembro de 1958 seus pais foram morar na zona urbana de Santa Cruz, na qual ela iniciou seus estudos no Instituto Cônego (Cartilha – 3ª série do ensino fundamental) e em 1971 seus pais mudaram-se para a cidade de Macaíba- RN onde lá estudou a 4ª série, fez o curso de admissão na Escola Estadual Auta de Souza e concluiu a 5ª e 6ª séries na Escola Estadual Paulo Nobre. Em março de 1975, seus pais voltaram para a cidade de Santa Cruz, onde Tita, como atualmente é conhecida, continuou seus estudos na 7ª e 8ª séries na Escola Estadual Professor Francisco Ribeiro e concluiu o curso de Magistério na Escola Estadual Oscarlina Marques. Em 2006, ela concluiu o curso de Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
Em 31 de janeiro de 1981 casou-se na Matriz de Santa Rita de Cássia de Santa Cruz-RN com Mário Fernandes de Medeiros Pontes, com o qual veio morar em Campo Redondo no dia 1º de fevereiro do mesmo ano, cidade esta que criou muitos laços de amizade. Já exerceu várias atividades de trabalho balconista de farmácia, caixa de supermercado, professora de ensino fundamental menor e professora de 5ª a 8ª séries na disciplina de Matemática na Escola Estadual Quintino Bocaiúva de Santa Cruz-RN. Ao chegar aqui em 1981 foi convidada pela diretora Dona Iolanda para ensinar 5ª a 8ª séries com Matemática na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira, onde lá trabalhou por vários anos.
Na Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza exerceu a função de vice-diretora por duas vezes, professora de ensino fundamental e de ensino médio lecionando Matemática. Em 06 de março de 2001 a 16 de  março de 2003 foi diretora da escola EEMAS obtendo um grande apoio dos funcionários para conseguir  fazer grandes mudanças junto a comunidade escolar. E em 03 de setembro de 2009 se aposentou por tempo de serviço do cargo de professora.
Atualmente, a professora Francisca Maria da Silva Dantas trabalha na Secretaria de Educação de Campo Redondo desde 07 de fevereiro de 1983, na qual já exerceu várias funções: Secretária de Educação, Supervisora, Coordenadora, diretora da Escola Ainda Ramalho por dois mandatos e hoje exerce a função de diretora do Centro Rural Arnaldo Barbosa de Oliveira.
Ela se sente realizada, pois tudo que fez foi direcionada por Deus. Ela foi a responsável pela criação do antigo Magistério no município de Campo Redondo em 1985, o qual foi implantado na Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza na modalidade de 2º Grau Magistério.
 
Por Francisca Maria da S Dantas
Biografia
Leila Cristiane Pacheco Costa
LEILA CRISTIANE PACHECO COSTA, natural de Campo Redondo, nasceu em 01 de agosto de 1981, filha de José da Rocha Costa (Zezão), (In memorian) e Clarinda Pacheco Costa.
Na sua infância estudou no Centro Infantil Cândida de Paiva Barbosa, no Conjunto Lauro Maia, o primeiro e segundo grau, estudou  na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez.
Foi professora da Escola Edna Telma de Araújo, e também substitua de de professores (licença maternidade) da rede municipal e também numa Escola Particular de Ensino Fundamental –JETA em Nova Parnamirim.
Cursou Pedagogia na UVA em Santa Cruz de 2004 a 2007.Sendo professora graduada para a séries iniciais.
Foi residir em Natal, trabalhando na rede de hotelaria e venda de automóvel.
Em maio de 2012, sofreu Aneurisma Cerebreal e AVC, vindo a falecer em 15 de maio de 2012, aos 31 anos de idade.

 

Biografia
Rita Dantas da Silva
RITA DANTAS DA SILVA, nasceu no dia 06 de maio de 1954 em Campo Redondo/RN, filha de Anísio Dantas da Silva (In-memorian) e Zulmira Maria Pereira (In memorian), cresceu numa família de onze irmãos: Josefa Dantas (In memorian), José, Leônidas, Ana Lúcia, Francisco (Tico), Celso, Francinete, Maria, Felizardo, Inês e Antônio.
Estudou o Jardim de Infância com a Professora D. Nitinha, as primeiras séries do ensino primário no Grupo Escolar Dr: Eloi de Souza, as últimas séries do primário na Escola Dr: José Borges de Oliveira e o ginásio  na escola Cenecista, Maria das Dores Cortez. Cursou o ensino médio (Curso pedagógico) na Escola Estadual  José Bezerra Cavalcante em Santa Cruz.
Foi funcionária da Rede Estadual, trabalhando na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, iniciando como professora das séries iniciais e depois Vice-diretora na gestão da senhora Odiva Gomes, aposentando-se no ano de 1991, por problemas de visão.
No ano de 1992, em 10 de maio (dia das mães) passou por uma grande perda; sua irmã mais velha Josefa Dantas (Zefa) sofreu um grande acidente automobilístico vindo a falecer.Três anos depois veio a falecer sua mãe (Zulmira).Um ano após sua avó Antonia (Mãe Tonha), acarretando muita tristeza e sofrimento.
Ela Tinha muito amor e carinho por todos os seus irmãos (as), sobrinhos (as),nas datas de aniversários era a primeira a ligar parabenizando-os e presenteando-os, nas festas da páscoa, Natal, sempre presente com sua família.
Sempre, cheia de vida, gostava muito de viajar, a sua primeira viagem foi para o Rio de Janeiro. Seu hobby era: colecionar fotos, Lps, CDs do cantor Roberto Carlos, da qual era fã. Não perdia os especiais de final de ano de Roberto Carlos transmitido pela Rede Globo, convidava os amigos(as) para assistirem com ela. Os Shows de Roberto Carlos em Natal, sempre ia, como também assistiu ao vivo no Rio de Janeiro.
Em 1998, foi morar em Natal , casando-se com Cabral, não teve filhos e anos depois separaram-se.Teve uma vida ativa na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Bairro de Neópolis, participando nas Pastorais como missionária de Mãe rainha e legionária do Pressidium Nossa Senhora da Caridade.
Praticou  muitas ações caridosas, tanto no condomínio onde morava, como na Igreja. Amparou um Senhor que estava com câncer, dando-lhe abrigo, fazia campanhas para pessoas necessitadas, acompanhava as pessoas para qualquer ocasião, visitava os doentes nos hospitais e nas suas residências. Gostava de praticar exercícios,  frequentava  a faculdade da Melhor Idade, era devota de Santa Rita, organizava caravanas as missas da coroa(dia 22) e visitas ao Santuário de Santa Rita.
Em 2011, foi diagnosticada com um CA no cérebro,fez a cirurgia, os médicos deram 3 meses de vida, mas, através de muitas orações , fé, amor da família e amigos teve uma boa recuperação, surpreendendo os médicos. Viveu acometida com a doença por mais de um ano, vindo a falecer em Janeiro de 2013.
Por Francinete Dantas
Biografia 
Marinete Alves da Silva Araújo
MARINETE ALVES DA SILVA ,(In memorian), nasceu em 31 de janeiro de 1949 no sítio São João, município de Campo Redondo. Filha de Jacinto Marques da Silva ( In memorian) e Maria Alice de Araújo Silva (In memorian). Passou a maior parte da sua infância e adolescência na zona rural.
Freqüentou escola pública em Campo Redondo, cursou o ensino fundamental incompleto. Casou-se com Francisco Pachêco de Araújo, nasceram seis filhos: Ailton Araújo, Auciene Araújo, Airta Araújo, Eridan Araújo, Alcion Araújo e George Araújo.
Começou a trabalhar na Escola Estadual professora Maria Arioene de Souza por indicação do ex-prefeito José Alberany de Souza que a convocou para exercer a função de merendeira em 17 de abril de 1982.
Aposentou-se por problemas de saúde no ano de 2009.
Neste período em que ficou doente, freqüentou grandes dificuldades. Suas viagens a Natal para realização de exames eram constantes. Submeteu-se a duas cirurgias para conter a evolução da doença, mas após onze anos de muita persistência não resistiu vindo a falecer em 11 de setembro de 2012 no Hospital da Liga em Natal.
No trabalho era uma mulher dedicada, comprometida e tinha uma ótima relação e convivência com gestores, professores, funcionários e alunos.
Uma pessoa que prezou em sua passagem por esta terra pela valorização do ser humano, praticando a honestidade, a solidariedade e o amor ao próximo.
 Por George Araújo

 

Biografia
Rita de Cássia Justino
RITA DE CÁSSIA JUSTINO, nascida em 23 de junho de 1961,filha de Manoel Justino (in memorian) e Maria de Lourdes Justino (in memorian). Quando criança estudei na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, concluindo o primeiro grau de 1ª a 4ª série, de 5ª a 8 série na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez (CNEC) e o 2º Grau na escola Estadual João Ferreira em Santa Cruz.
Com 17 anos, comecei a lecionar sendo professora do jardim de Infância, na época da administração do Prefeito Manoel Severino Brilhante (Dedim). Logo após recebi um contrato do Estado e comecei a minha grande carreira de professora,  na Escola CNEC e logo depois na Escola professora Maria Arioene. Sofri muito para chegar aonde cheguei.
Casei com Raimundo Ramiro Antunes e passei a ser  a Senhora Rita de Cássia Silva Ramiro, tivemos duas filhas: Ryzia e Rycarla . Passei uma fase muito triste para criar  duas filhas sozinha, mas, como tenho fé em Deus e Santa Rita de Cássia, consegui a linda e maravilhosa vida.
 Chegava a escola para trabalhar e as colegas sempre estavam ao meu lado e diziam que tudo iria dar certo! Sempre mim aconselhavam: Dona Edna, Mônica, Francisquinha. Por isso que eu hoje sou outra pessoa porque tive fé. Sou muito feliz porque tenho meu emprego, foi Deus quem me deu.
O tempo passava, eu gostava mais ainda de dar aulas, porque os alunos me tiravam da angústia que eu sentia. Sempre me perguntavam Dona Rita a senhora está triste? Eu, dizia não! Estou feliz porque estou com vocês e com Deus.
Os anos passaram, veio o Curso de um Projeto EM 2006 para a escola Arioene “PROJETO DESPERTAR”,Fui  convidada pela diretora Mônica para  ensinar. Foi um projeto, muito proveitoso.
Desde  dezembro de 2012 estou aposentada, mas feliz! Pois sei que cumpri a minha missão de educadora.
Finalizo com essa mensagem: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Deus é maior.
Por Rita Justino
 

Biografia

Edna Freire de Araújo de Souza

EDNA FREIRE ARAÚJO DE SOUZA, nasceu no dia 04 de janeiro de 1952 no bairro da Tijuca no Rio de Janeiro, sendo filha de João Motta de Araújo e Guiomar Freire de Araújo (in-memorian). Sendo seu pai militar, in memorriam veio morar em Natal.
Casou-se com Dr. José Alberany de Souza, vindo a residir na cidade de Campo Redondo, e desta união conjugal nasceram seus filhos: Andressa Souza, Anderson Souza, Alex Souza e Auiara Souza.
Trabalhou na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza, exerceu a função de Diretora no período de 7 anos consecutivos, de 18 de fevereiro de 1995 a 28 de dezembro de 2002, após terminado seu mandato de diretora,continuou seu trabalho na secretaria da escola por mais alguns anos e aposentou-se neste estabelecimento de ensino por tempo de serviço. Atualmente, está aposentada por tempo de serviço, residindo na capital do RN.
Por Edna Freire
Biografia
Margarida Brilhante Eloy
MARGARIDA BRILHANTE ELOY, nasceu em 10 de outubro de 1962, no sítio Ramal, município de Campo Redondo – RN. Filha de Manoel Severino Brilhante e Josefa Brilhante dos Santos ( in memorian).
Veio morar na cidade no ano de 1969. Iniciou os estudos aos 7 anos de idade(A cartilha do ABC)  durante dois anos na Escola Municipal Aída Ramalho Cortez. Cursou da 1ª a 4ª Série na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira e de 5º ao 8º ano na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez – CNEC.
Cursou o 2º Grau Magistério (Pedagógico) na Escola Estadual Izabel Oscalina Marques em Santa Cruz.
Começou a trabalhar aos 17 anos de idade, prestando serviço na EMATER em Campo Redondo, por um período de dois anos, exercendo a função de datilógrafa e auxiliando nos pagamentos as pessoas da “Emergência” nos anos de 1980 e 1981.
Em 1980, casou-se com José Gilberto Eloy Rodrigues (In memorian),tivemos três filhos, criando-se dois: Gil e Gilênio.
A convite do Dr: José Alberany de Souza, no ano de 1983, ingressei na profissão de professora, na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez, por um período de dois anos.
No ano de 1984, prestei concurso para professora da Rede Estadual, sendo aprovada. Em 04 de março de 1985 fui convocada para assumir minha função na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza e também na Escola Maria das Dores Cortez.
Em 2002, prestei vestibular para o Curso de Letras na UFRN, pólo de Santa Cruz, concluindo no ano de 2006, sendo habilitada para ensinar Língua Portuguesa e Literatura.
Aposentou-se em 27 de setembro de 2013.
Faz um lindo trabalho na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, coordenado a Pastoral da Catequese nas três dimensões: 1ª Eucaristia, Perseverança e Crisma, como também servindo em outras pastorais.
“Enfim, muito feliz...agradecida a Deus, pela família, meus amigos e companheiros. Agradeço a Deus pela minha vida profissional que tive e realizei e pelas conquistas e sonhos realizados e os que ainda pretendo realizar”.
Por Margarida Brilhante
 
Biografia
Maria do Carmo F. de Lima Souza
MARIA DO CARMO FERREIRA DE LIMA SOUZA (Carminha), nasceu em 16 de junho de 1960, na cidade de Campo Redondo – RN, filha de Manoel Pachêco Filho (In memorian) e Margarida Ferreira de Lima.
Estudou em Campo Redondo, cursou o ensino fundamental na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, e o ensino médio na Escola Estadual Isabel Oscalina Marques – Santa Cruz.
Em 1978, iniciou sua vida profissional como funcionária da Prefeitura Municipal de Campo Redondo. Anos seguintes, foi aprovada no concurso realizado pela empresa TELERN, passando assim a trabalhar no cargo de Telefonista.
Em 1982, em reconhecimento as atitudes e trabalho desenvolvido, o então governador Lavoisier Maia, ofereceu-lhe um trabalho no Estado, tornando-se assim, a partir do ano citado a ser funcionária como o cargo de Professora para lecionar na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza.
Lecionou por 19 anos na Escola Professora Maria Arioene e 10 anos na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez (CNEC).
Em dezembro de 1983, casou com José Adeilson, tiveram três filho: Amanda, Arthur e Heitor.
É uma pessoa simples, trabalhadora, humilde, dedicada a família e ao trabalho. Por onde passa contagia a todos com sua alegria.
Em seu ambiente de trabalho cultivou grandes amizades com companheiros(as) de jornadas e alunos.
Em 19 de julho de 2011 encerrou,  suas atividades pedagógicas. Aposentada, dedica-se mais a família, ao lar e aos seus animais de estimação.
Temente a Deus, pertencente a religião católica. Deus em primeiro, bem maior.
Por Carminha
 
Biografia
Simone Cortez Dantas de Farias
 
Meu nome é Simone Cortez de Farias Dantas, sou fruto do amor dos meus pais Luiz Umbelino de Farias, motorista autônomo e da professora Maria Lúcia Cortez de Farias. Nasci em abril de 1972, na cidade de Santa Cruz, situada na região Trairi, distante de 112 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Sou a segunda filha dentre os meus irmãos: José Lusmar (in memoriam), Emanuel Messias e Lana Rose.
Em meio a algumas dificuldades, meus pais sempre nos deram em nosso lar, o acesso a um farto material gráfico (livros, revistas, embalagens, rótulos, convites, gibis, etc.), o que possibilitava experiências estimulantes de leitura e escrita no nosso ambiente familiar.
         Frequentei a escola desde os meus quatro anos de idade na época um Jardim de Infância “Gente Inocente”, tenho algumas lembranças dessa escola, onde aprendi, sobretudo a compartilhar o que era meu com os colegas.
         Aprendi a ler cedo, estimulada principalmente por minha mãe e, aos seis anos de idade enfrentei com êxito a minha primeira série no Instituto Cônego Monte, onde fiz todo o meu ensino fundamental.
         Na Escola Cenecista Gentil Ferreira de Souza, fiz o 2º Grau, hoje Ensino Médio. Cursei naquela escola dois cursos profissionalizantes o de técnico em contabilidade no período de 1986 á 1988 e o Magistério no período de 1989 à 1990.
         Fiz o curso de Teologia pela Escola Superior de Educação Religiosa – ESER, Campus de Santa Cruz, no período de 1992 a 1997, esse 1º curso em nível superior foi uma experiência de grande importância e crescimento, não só pessoal, mas também profissional e comunitário.
No ano de 1993, fui aprovada no concurso público para professores da rede estadual de ensino e encaminhada para trabalhar na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira. Confesso que fiquei maravilhada com o clima da serra e a receptividade da população. Fiz amizades no campo profissional e pessoal. Devido à proximidade da cidade de Santa Cruz, eu não fixei residência em Campo Redondo, todos os dias (de segunda a sexta-feira) eu vinha trabalhar, chegava por volta do meio dia e meio, ia direto para a escola. Ao terminar o expediente, ficava na casa de D. Odiva Gomes e do Sr. Zé Nilton, esperando o transporte que levava todas as noites estudantes para Santa Cruz e era nesse transporte do saudoso Grimaldi que todos os dias eu retornava para a minha residência em Santa Cruz. Acontece que nesse tempo de espera eu conheci um rapaz que hoje é o meu esposo (Felizardo Dantas), na época ele tomava conta de uma casa de fliperama (máquinas de jogos de entretenimento) que tiveram grande papel na indústria de jogos e hoje são quase inexistentes pela popularização de lan houses e da internet. Foram raros os finais de tardes de julho a dezembro de 1993 que nós (eu e Felizardo) não conversávamos na calçada da casa de D. Odiva do Sr. Zé Nilton.
No ano de 1994 consegui por intermédio de Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa ser remanejada para trabalhar no Instituto Cônego Monte na minha cidade natal, Santa Cruz. No entanto nesse mesmo ano eu e Felizardo começamos a namorar. Durante o período de noivado tivemos a opção de escolher a cidade na qual constituiríamos a nossa família, não pensamos duas vezes: Campo Redondo. Casamos em 1997 e vim morar aqui, por opção, escolhi Campo Redondo a terra do meu esposo como minha terra. E é aqui nessa cidade com mais de dez mil habitantes, pequena, mas hospitaleira, que nasceu entre as Serras, num clima maravilhoso, que edificamos a nossa casa e tivemos os nossos dois filhos que se esforçam por compreender a minha ausência em suas doces rotinas. João Afonso (12a), que nasceu quando eu terminava o meu 2º curso de graduação (Pedagogia), que me ensina, sem saber, com quantos gestos se faz uma declaração de amor. E Lara Beatriz (9a), que nasceu quando eu concluía a minha 1ª especialização em Linguagens e Educação, é aquela que fala, e, como fala, precisa o mundo parar para ouvi-la, tem o cheirinho mais doce que eu já pude sentir e tenta me mostrar e exige pra valer “momentos” que realmente tem sentidos para as nossas vidas.
De março de 1997 a abril de 2002, lecionei na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza,  no Ensino Fundamental as disciplinas: ciências,língua portuguesa,história e artes; no ensino médio: sociologia, filosofia, biologia, artes e história.
Desde 1998, também faço parte da rede municipal de educação aqui de Campo Redondo, aprovada por concurso público.
Também sou pós-graduada em Gestão Escolar e estou concluindo a minha 3ª especialização em Coordenação Pedagógica.
Sou educadora há 21 anos, apaixonada pela educação e na minha bagagem carrego boas experiências como professora da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio, em coordenação pedagógica em gestão escolar, fui eleita como diretora da EE Dr. José Borges de Oliveira para dois mandatos. Naquela escola formamos uma equipe gestora comprometida com todas as ações da escola e trabalhamos olhando a escola como um todo, construímos um processo de gestão participativa e compartilhada. Atualmente estou assumindo a pasta da Secretaria Municipal de Educação aqui de Campo Redondo.
Acredito no princípio de que tudo o que fazemos para ajudar o próximo, pela própria lei da natureza, nos é devolvido em dobro, desse modo, sou grata a Deus por tudo o que Ele tem me proporcionado, ajudando-me a trilhar o caminho de constante busca de novas habilidades e competências para a minha formação humana e profissional.
Por Simone Cortez

 

Biografia
Simony Karla Nôga da Costa

Simony Karla Nôga da Costa, nasceu no dia 06 de março de 1968, filha de Osvaldo Norberto da Costa e Maria Nazaré da Costa. Costuma dizer que só nasceu em Santa Cruz-RN porque a parteira de Campo Redondo era sua mãe, Dona Nazaré, e esta não podia fazer seu próprio parto.
Campo-redondense por natureza, viveu grande parte da sua infância entre estudos e brincadeiras, nas ruas, nas praças, nos sítios do município de Campo Redondo. Teve como 1ª professora Dona Nitinha, estudou no Jardim Escola Reinado Infantil.
Aos seis anos de idade ingressou na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira, sendo logo promovida para a 1ª série. Teve como professoras Dalvaci Dantas, Aparecida Monteiro, Célia André e Aparecida Pinheiro. Permaneceu na mesma escola até a 4ª série, concluindo no ano de 1977.
No ano de 1978 mudou-se para Santa Cruz-RN acompanhando a família de João Monteiro e Aparecida.
Em Santa Cruz, estudou no Ginásio Comercial, a famosa “Escola do Padre”. Concluiu o ginasial em 1981.
A convite do Mons. Raimundo, foi auxiliar na Secretaria da Paróquia de Santa Rita de Cássia entre os anos 1980/1981.
Em 1982 foi aprovada no concurso da Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba, concluindo o curso de técnico em agropecuária no ano de 1984. Morou em Natal durante todo período do curso (1982-1984).
Após a conclusão do 2º grau, retornou para Campo Redondo, a convite de sua avó Dona Mariinha Norberto, com o intuito de ajuda-la nos trabalhos do Cartório Único da cidade.
No ano de 1985 foi nomeada Tabeliã Substituta do Cartório, assumindo a titularidade no ano de 1990, quando da aposentadoria de Maria Hercília da Costa.
Aproveitando o retorno para sua terra natal, cursou o Magistério na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez, concluindo o curso no ano de 1986.
Em 1987 foi aprovada no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para o curso de pedagogia, cuja conclusão se deu no ano de 1991 na habilitação Administração Escolar. No ano de 1992 reingressou na UFRN para cursar a habilitação Supervisão Escolar. Foi aluna laureada nas duas habilitações.
No dia 25 de novembro de 1989, casou com Sanderilson Pereira, com quem teve dois filhos Karla Simone Sanderson José. Adotou o nome Simony Karla Nôga Costa de Assis.
Ainda no ano de 1989, foi aprovada no concurso para professora do magistério estadual, lecionou na Escola Dr. José Borges, Escola Profª Maria Arioene e na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez.
No ano de 1992 foi aprovada no concurso para Tabeliã Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Apesar de responder, interinamente, pelo Cartório de Campo Redondo, foi nomeada para exercer o cargo de Tabeliã e Escrivã do Cartório Único de Lagoa de Velhos, onde permaneceu até os idos do final de 1992, quando, finalmente foi promovida por merecimento para o Cartório Único de Campo Redondo, assumindo sua titularidade até o ano de 2000.
No 2º semestre do ano 2000 fez opção para exercer o cargo de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça-RN, indo prestar seus serviços no Fórum da Comarca de Santa Cruz-RN. No ato de sua posse, no ano de 2000, foi nomeada como Diretora de Secretaria da Vara Cível da citada Comarca, cuja função assume até os dias atuais.
No mesmo ano de 2000, requereu exoneração do cargo de professora estadual, tendo em vista a incompatibilidade com o novo cargo assumido.
Durante sua vivência no município de Campo Redondo, sempre foi engajada nos movimentos sociais e religiosos da comunidade.
Foi membro/secretária do Conselho Municipal de Saúde, quando da implantação do SUS em Campo Redondo-RN, na gestão de Dr. Orlando Vasconcelos, então secretário municipal de saúde.
Voluntária do extinto PROVACE (Programa de Apoio ao Adolescente e à Criança na Escola), o qual tinha como coordenadora Kelly Cristian Rafael.
Membro do Fórum de Desenvolvimento Sustentável - DLIS, promovido pelo SEBRAE no ano de 1999, onde participou do curso de liderança.
Católica, leiga engajada na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, membro da Renovação Carismática, coordenou o Grupo de Oração Jesus é Vida por quatro anos, do qual participa desde sua fundação no ano de 1994 até os dias de hoje.

Por Simony Nôga

Biografia
Francisca de Assis Araújo Dantas
FRANCISCA DE ASSIS ARAÚJO DANTAS, nasceu no sítio São João, Campo Redondo, em 17 de setembro de 1956, filha de Antonio Liberato Bezerra e Rita laurentino de Araújo Bezerra.
Iniciou os estudos aos oito anos de idade na residência da professora Dona Rinaura, na fazenda de Orestes Dantas Cortez, onde estudou a cartilha do ABC e a Tabuada. Assim sendo alfabetizada continuou com os estudos na escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira cursando nesta escola o primário.
Em seguida realizou os exames de admissão para ingressar no ginásio na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez, onde estudou até o 8º ano, assim concluindo o 1º Grau.
Para prosseguir com os estudos foi necessário se deslocar para a cidade vizinha de Santa Cruz RN, utilizando como transporte um carro pau de arara. Período no  qual estudou o pedagógico na Escola estadual José Bezerra Cavalcante. A escolha do curso pedagógico (magistério) foi devido a oportunidade de trabalho que o curso oferecia na época.
Em 1978, começou sua carreira profissional como professora da prefeitura Municipal, atuando na Escola Municipal Vivaldo pereira, no Sítio São João, lecionando em turma multiseriada para alunos de 3º e 4º ano.
Em 1980, foi transferida para a Escola Municipal Ainda ramalho Cortez, na qual trabalhou nas turnas de Alfabetização no turno intermediário.
Em 1983, trabalhou na CNEC, como supervisora pedagógica, junto a equipe docente daquele estabelecimento permanecendo nesta instituição até o ano de 1985, pois durante este período prestou e foi aprovada em concurso público para o quadro efetivo de professores do Estado do RN. Logo foi convocada para trabalhar na escola Estadual professora Maria Arioene de Souza, ministrando as disciplinas de Sociologia, Filosofia e Psicologia.
Em seguida passou a trabalhar com as Metodologias e Prática dos Estágios supervisionados de Ensino, para os alunos do Curso de Magistério. Também ministrou cursos de reciclagem para professores de 1ª a 4ª séries da Secretaria Municipal de Educação de Campo Redondo.
Em 1997, na busca do aperfeiçoamento profissional, iniciou o curso de Licenciatura em Química na Universidade Potiguar (UNP) concluído em 2001. Trabalhou na Serra dos Brandões na Escola Municipal Antonio Pedro Batista, lecionando as disciplinas Ciências e Matemática, para os alunos de 5ª a 8ª série.
Em 2002, participou do processo seletivo para professores substituto de Química, realizado para atender a demanda das escolas pertencentes a 7ª DIRED, sendo aprovada e convocada para a Escola Estadual Professor Francisco de Assis Ribeiro, em Santa Cruz, atuando nesta escola por seis anos. Durante todo este tempo foram muitas as dificuldades enfrentadas, mas, com persistência, dedicação, trabalho árduo, foi possível superá-las.
Hoje, aposentada por tempo de serviço (31) anos, encontra-se e sente-se realizada, feliz, por ter cumprido sua tarefa com êxito e assim contribuindo para a educação do município de Campo Redondo e do Estado do Rio Grande do Norte.
“Feliz é aquele que tem a capacidade de Sonhar e Sentir, em seus sonhos, a beleza da vida”.
(autor desconhecido)
Biografia
Maria de Fátima da Costa Dantas
MARIA DE FÁTIMA DA COSTA DANTAS, nascida aos 10 de fevereiro de 1963, no sítio Cugy, município de Campo redondo/RN, filha de José Dantas de Medeiros (in memorian) e Ozanita da Costa Medeiros. Casada com Jailton Gomes Dantas e mãe de duas filhas: Janmilli e Janine, sendo avó de Ricardo Luiz Santiago Filho.
Iniciei a vida escolar no sítio Cugy, sendo minhas primeiras professoras: Odete Batista e Regina do Livramento. Estudei da 5ª a 8ª série na Escola Estadual  Drº José Borges de Oliveira e cursando o 2º grau (magistério) na Escola Estadual José Bezerra Cavalcante na cidade de Santa Cruz. Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
No ano de 1986 assumi a função de professora na Rede Estadual  na escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira .De 1991 a 2001, lecionei na Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza, depois retornei para a Escola Borges onde trabalhei até fevereiro de 2014. Hoje aposentada pela Secretaria de Educação do Estado.
No ano de 1998, assumi o cargo de professora da Rede Municipal de Campo Redondo, trabalhei na Escola Santa Luzia (sítio Giromão), Escola José Marcílio Furtado (Conjunto Lauro Maia), Escola Aida Ramalho Cortez e atualmente na Escola Angelina Aurina da Silva (Conjunto Margarida Procópio).
Um dos valores que acredita é que: “a educação continua sendo uma das peças fundamentais para a vida do ser humano”.
Por Fátima Dantas
 
Biografia
Maria Olívia Gomes da Costa
            
MARIA OLIVIA GOMES DA COSTA, natural da cidade de Campo Redondo/RN, nascida no dia vinte e nove de julho de mil novecentos sessenta e quatro, filha de José Justo Dantas e Maria Odiva Gomes Dantas, tendo três irmãos. Casada com o Sr Luiz Antônio da Costa Bezerra e mãe de dois filhos: André Luiz Gomes da Costa e Lívia Maria Gomes da Costa.
Iniciou a vida escolar no Jardim de Infância Reino Encantado. Cursou  da 1ª a 4ª série na Escola Estadual Dr José Borges de Oliveira- Campo Redondo/RN , da 5ª a 8ª série  na Escola  Cenecista  Gentil  Ferreira de Souza, na cidade de Santa Cruz/RN. O Segundo Grau 1º Ano cursou na Escola Agrícola na cidade de Currais Novos/RN. O 2º e 3º ano na Escola Cenecista Gentil Ferreira de Souza, cidade de Santa Cruz/RN, tendo concluído o curso de Auxiliar de Contabilidade. Cursou também o Magistério, iniciando na cidade de Currais Novos/RN no Instituto Vivaldo Pereira, retornando a Santa Cruz onde concluiu na Escola Estadual de 2º Grau.
O curso superior estudou Pedagogia na Universidade Potiguar (UNP), onde também cursou a especialização em  Linguagens e Educação e no momento estou concluindo outra especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Desde os meus tempos de criança já sonhava ser professora, era comum minha mãe flagrar-me num canto da casa imitando minhas professoras e brincando de escolinha com meus irmãos e amiga. Esse sonho tornou-se realidade no ano de mil novecentos e oitenta e três quando ganhei um contrato para ser professora na Rede Estadual. No ano de mil novecentos e noventa e oito prestei concurso público para o quadro do Magistério no município de Campo Redondo/RN.
Atualmente exerço o cargo de Coordenadora Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação, e na rede estadual trabalho na Escola Estadual Dr José Borges de Oliveira na função de Articuladora Pedagógica.
Fui muito influenciada pela minha mãe que era professora e foi meu espelho e a minha mestra maior. A minha profissão é o meu ideal de vida. A minha primeira paixão? Meus filhos, seguida de outras paixões: dançar forró, fazer amizades, conversar.

 

Por Olívia Gomes
 
Biografia
Maria Aparecida de Medeiros Galvão
MARIA APARECIDA DE MEDEIROS GALVÃO, nasceu no dia 11 de junho de 1942, no município de Santa Cruz-RN, filha de Paulo Venâncio de Medeiros e Luzia Azevedo de Medeiros. Começou a sua vida estudantil na Escola estadual Quintino Bocaiúva, depois o Ginásio Comercial de santa Cruz e em seguida fez parte da 1ª turma do Magistério de Santa Cruz-RN. Após o seu casamento como o Sr. João Monteiro Galvão, passou a morar no município de Campo Redondo, com quem teve quatro filhos: Lindóia, Antonio Neto, Márcia, Cristina e Joacildo.
Além das atividades domésticas, desempenhou também as seguintes funções:
Clube de Mães:
*Secretária: 22 de maio de 1973 a 30 de maio de 1974;
*Tesoureira: 31 de maio de 1974 a 11 de fevereiro de 1978.
Educação:
*Professora da Escola estadual Dr: José Borges de oliveira, no período de 1972 a 1977, nas 4ª e 5ª séries;
*Na Secretaria Municipal de Educação, administração do prefeito Luiz Wilson de Souza, no período de 1972 a 1974, desempenhou a função de Supervisora do Mobral.
*Secretária da escola cenecista Maria das Dores Cortez, no período de janeiro de 1972 a dezembro de 1973.
*Diretora da escola Cenecista Maria das Dores Cortez, no período de janeiro de 1974 a janeiro de 1978.
Mudou-se para Santa Cruz-RN, no ano de 1978, onde na escola estadual professor Francisco de Assis Dias Ribeiro, atuou como supervisora, vice-diretora e coordenadora.
Beneficiada com a aposentadoria no ano de 2003, passou a dedicar-se a igreja onde é integrante do Grupo Apostolado da Oração e atua como ministra da Eucaristia.

 

Por Aparecida Galvão
 
Biografia
Maria da Conceição A.Dantas Bernardino
 
MARIA DA CONCEIÇÃO ARAÚJO DANTAS BERNARDINO, nasceu em 17 de abril de 1968, na zona rural do município de Campo Redondo/RN, sendo ela a primogênita dos sete filhos dos agricultores, Dantas Agostinho de Pontes e Maria Amélia Araújo Pontes. Conceição sempre foi incentivada por seu pai, Dantas, que acreditava na escola e no poder da educação. Assim, foi alfabetizada na escola Estadual Reunida Santa Rita, Sítio Serra do Doutor. Destacando as professoras: Aurea, Isaura, Luziene e Elizama, como pessoas essenciais da sua formação. Já o ensino fundamental cursou na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, onde teve apoio e incentivo de suas professoras, Terezinha, Nelma Pacheco. Em seguida, concluiu o ensino médio no ano de 1989 na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez – CNEC, tendo papel fundamental na sua vivência estudantil as professoras: Angelina Aurina (In Memoriam), Francisquinha Abraão, Simony Nôga e Lúcia Fernandes.
Dedidcou-se, em sua juventude, a evangelização de crianaçs e adolescentes na Igreja Evangélica Batista de campo Redondo/RN, onde adquiriu grandes experiências de vida com vários missionários cristãos, incluindo os irlandeses, Srº James Gunning(In Memoriam) e a Srª Dorie Gunning (In Memoriam).
Com muita perseverança e dedicação, no ano de 1990, foi aprovada em concurso público estadual e deu início a sua carreira como professora na escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza, lecionando com alunos entre 5ª e 6ª série, e desenvolvndo projetos de leitura e pesquisa.
Já no ano de 1995, foi convidada para assumir cargo de direção da escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, permanecendo como diretora pelo período de 8 anos, sendo sua gestão executada em parceria com a vice-diretora Rita Luziete. Neste período teve a oportunidade de ter como amiga e parceira profissional, a ex-diretora da referida escola, Srª Salete Gomes (In memoriam), participando ativamente das ações desenvolvidas no âmbito do grupo escolar. Em sua gestão trabalhou o coletivismo envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar (professores, pais, alunos, servidores e sociedade civil), executou  o projeto Comunidade na Escola, comemorou todas as datas cíveis e culturais no espaço escola-comunidade; a exemplo de ações do grupo de teatro, esportivas, aulas de campo, passeios com servidores, desfiles em alusão ao 7 de setembro, festas juninas, colações de grau do 1º ano menor até o maior, entre outras. Assim, marcou uma gestão com ênfase ao cultural, intelectual e social, e como destaque para as formações continuadas de gestores e professores e para a reforma física e material da referida escola.
Em seguida, lançou candidatura ao legislativo e foi eleita vereadora pelo PMDB com mandato de 2001 a 2004.Período pelo qual exerceu o mandato eletivo através de requerimentos e projetos direcionados em prol do homem do Campo, das crianças e adolescentes, dos jovens e dos demais segmentos da sociedade civil.
Em 2003 foi graduada em Gestão Escolar pela UERN. Porém, ainda em 2003 teve seu exercício político interrompido para assumir o cargo de Secretária na Secretaria Municipal de Educação – SME, a pedido do então prefeito José Felinto, onde permaneceu até 2004. A frente da SME implantou um novo fardamento escolar distribuído a todos os alunos da rede de ensino municipal, realizou o gerenciamento dos recursos de forma a contemplar os servidores municipais de exercício profissional da zona urbana com o auxílio financeiro para locomoção, desenvolveu ações de entrega de brindes, lanches e passeios em comemoração ao dia das crianças. E para além desenvolveu uma gestão participativa e transparente, contando com a participação ativa do Conselho Municipal de Educação na aplicação, acompanhamento e execução dos recursos desta secretaria ( a exemplo, recursos do FUNDEF).  Operacionou, também a revitalização estrutural e material de todas as escolas municipais.
Conquistou, ainda mais uma graduação, pois no ano de 2006 colou grau no curso de Letras pela UFRN.
Atuou durante o período de 2005-2012 á alfabetização de jovens e adultos, na Escola Estadual Dr:  José Borges de Oliveira. Onde permanece, hoje, como professora do ensino fundamental.
Atualmente, casada há 24 anos como José Nazareno Silva Bernardino e mãe de três filhos: Nayara, Naylla e Miguel Neto. Dedica-se exclusivamente, ao seu empreendimento comercial, à sua família, aos amigos e aos clientes. E inspira sua vida na leitura da Bíblia e nas obras do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire.
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.” (Paulo Freire)
Por Conceição Araújo

 

Biografia
Sueniburg  Rocha de Souza Anominondas
SUENIBURG ROCHA DE SOUZA ANOMINONDAS, nasceu em 12 de maio de 1960, Campo Redondo – RN, filha de Manoel Tibúrcio de Souza e Clotilde Rocha de Sena Souza.
Cursou o antigo primário de 1ª a 4ª série na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira e o curso ginasial de 5ª a 8ª série na Escola Comercial do Padre Raimundo Barbosa em Santa Cruz e o  2º grau (magistério) na Escola Pedagógica em Santa Cruz.
Iniciou a carreira profissional como professora da rede estadual em 1982, iniciou na Escola Estadual  Dr. José Borges de Oliveira, depois Escola Maria Arioene, retornando a Escola Dr. José Borges até os dias atuais.
É casada com o Senhor José Walker Anominôndas, e desta união conjugal tornou-se mãe de: Alyne Anominôndas, Aryanne Anominôndas e Arethusa Anominôndas. Avó de José William.
Por Sueniburg Rocha

 

Biografia
Maria das Graças Dantas Soares
 
MARIA DAS GRAÇAS DANTAS SOARES, (Gracinha), nasceu em 25 de maio de 1960,Campo Redondo – RN, filha de José Dantas Sobrinho e Esmerina Maria Dantas. Sendo seus irmãos:Fátima, José (Dedé) e Betânia.
Minha infância foi muito boa, no tempo em que as crianças brincavam e se divertiam muito (brincadeiras de roda, de anel, amarelinha, cozinhado, de boneca etc...). Sinto saudades daquele tempo. Éramos inocentes e só fazíamos coisas que cabiam a nós. Hoje o tempo mudou muito.
Comecei meus estudos aos 5 anos de idade na cidade de Coronel Ezequiel (onde morei 1 ano com minha família), depois viemos morar em Campo Redondo e com 10 anos de idade conclui o primário (1ª a 4ª série) na Escola Dr: José Borges de Oliveira, cursei o ginasial (5 a 8ª série) no Ginásio Comercial – Santa Cruz (antiga escola do Padre Raimundo Barbosa), 0 2º Grau, Auxiliar de Contabilidade no Colégio Gentil Ferreira (Santa Cruz) e o 2º Grau Magistério na Escola Arioene.
Iniciei a minha vida profissional trabalhando durante 03 anos no FUNRURAL, com Edna e Alberany nos anos de 1977 a 1979. Depois fui contratada como professora pela rede estadual, lecionando na Escola Cenecista Maria das Dores Cortez –CNEC, logo em seguida na Escola Dr: José Borges. Depois trabalhei durante 5 anos na Escola Arioene, exercendo a função de Vice-diretora.
Atualmente trabalho na Escola Dr: José Borges. Por motivos de saúde ausentei-me da sala de aula, sou readaptada, trabalhando na secretaria da escola. Em 26 de maio deste ano (2014) completarei 35 anos de trabalho.
Tenho algumas participações na Igreja Católica de Nossa Senhora de Lourdes no Ministério de Música e em outras pastorais. Gravei um CD, Louvando ao Senhor e agradecendo ao Senhor Jesus, pelas obras que tem feito na minha vida. E na Rádio FM Vale das Serras, faço o Programa: Jesus é Vida.
Por Gracinha Dantas
 
Biografia de Terezinha Maria de Oliveira Alves
Professora aposentada

Terezinha Maria de Oliveira Alves. Nasci em 24 de novembro de 1945, em Campo Redondo RN, filha de Francisco Valentim Borges de Oliveira, mais conhecido como Chicó, e Maria Eloi de Oliveira. Eu me casei em 1972 com Severino do Ramos Alves, com quem tive um filho, Walisson de Oliveira Alves, que me deu dois netos, Ana Tereza Araújo Alves e Állan Araújo Alves. E minha nora exerce a mesma profissão que eu.

Concluí a 5ª série aqui em Campo Redondo, depois fiz o curso ginasial por etapas, em Santa Cruz; Natal e Ceará-mirim, e prestei exames na Escola Estadual Atheneu em Natal. Comecei a lecionar particular em minha residência, depois fui nomeada professora municipal pelo prefeito Manoel Norberto da Costa, tendo sido indicada pelo vereador Antonio Pereira dos Santos.

Participei de diversos treinamentos na época do governo Aluízio Alves, os quais fui aprovada e convidada para ensinar pelo estado, sendo assim, nomeada como professora estadual em 20 de julho de 1966 pelo governador Monsenhor Walfredo Gurgel e o secretário de educação Jarbas Bezerra para a escola reunida Escola Drº Elói de Souza.

Quando foi inaugurado o Grupo Escolar Drº José Borges de Oliveira (hoje Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira), eu fui transferida para o mesmo, ficando até 1986, quando fui indicada por Rita Nunes, que era chefe do NURES (hoje 7ª DIRED), para lecionar o 2ª Grau, pois faltavam professores para o mesmo, na Escola Estadual Maria Arioene de Souza, na qual permaneci até me aposentar. Concluí o 2ª grau da habilitação de Magistério na cidade de Santa Cruz em 1979.

Quando foi criado o Mobral eu fui indicada para dar palestras na zona urbana, do Mobral eu ganhei o diploma de honra ao mérito, não tive o reconhecimento dos políticos, mas sim da comunidade, até hoje é o que me faz feliz.

Fui a primeira professora aqui a proferir a “aula da saudade”, convidada por Dona Odiva Gomes, que era diretora da Escola Estadual Drº José Borges de Oliveira.

Hoje me sinto satisfeita vendo os frutos do meu trabalho, a maioria dos meus ex-alunos hoje são realizados profissionalmente. Essa é a maior recompensa para o professor, para Deus e para o mundo.

                                                                                                    Por Terezinha Mª de Oliveira Alves
                                                                                                                        Professora aposentada

 

Biografia de Maria Odiva Gomes Dantas
Professora e ex-diretora aposentada

Maria Odiva Gomes Dantas, nasci em 27 de abril de 1934, na propriedade Ilhota, município de São Tomé – RN; filha de Severino Xavier Xinda e Maria Olívia Gomes Xavier. Aos 6 anos, fui morar na propriedade São Miguel, pertencente ao meu pai, Xinda, a mesma fica no município de Currais Novos. Morei na cidade de Santa Cruz, onde iniciei meus estudos no Grupo Escolar Quintino Bocaiúva, até a 4ª Série. Por motivo do falecimento de minha mãe, papai mudou-se para a propriedade São Miguel, onde fiquei sem estudar por alguns anos. Eu não me conformava sem minha mãe e sem estudar, pois o meu sonho era ser “professora”. Daí, papai arrendou uma propriedade perto de Currais Novos, para que eu pudesse estudar lá todos os dias a pé para a cidade. 

Primeiro fiz a 5ª série no Grupo Escolar Capitão Mor Galvão. Conclui o curso ginasial no Instituto Jesus Menino, no ano de 1953 em Currais Novos. No ano de 1955 fui convidada e nomeada professora municipal pelo prefeito, o Sr: Francisco de Assis Gomes Salustino para lecionar na Escola São Miguel, sendo a primeira professora diplomada; lecionei nos anos de 1955 à 1960.

Casei-me em 30 de janeiro de 1960. Em fevereiro de 1961, vim morar em Campo Redondo a convite do meu irmão José Gomes Xavier, pois o mesmo conhecia da minha capacidade e dedicação pela educação e também acompanhava meu esposo José Nilton que pretendia se estabelecer no comércio. Naquela época aqui funcionava uma Escola: Reunida Dr: Elói de Souza, hoje o atual prédio que funciona a Prefeitura Municipal. Então José Xavier e o Sr: Orestes Cortez, grande comerciante, líder da comunidade, falaram com o deputado estadual Dr: José Cortez Pereira para eu ocupar uma vaga de professora na referida escola. Os meus documentos foram enviados para Natal, fiquei aguardando a publicação para tomar posse. Só que, foi uma decepção. Não fui aceita pelo grupo de líderes políticos daqui.

Pensei em retornar para o sítio, assumir minha escola a qual tinha sido criada por mim, porém, era tarde, já tinha outra professora no meu lugar.Tive muitas dificuldades, foi um sofrimento para mim, sem um trabalho, me adaptar a um ambiente diferente, fazer amigos etc. Só que o meu irmão José, juntamente com sua esposa Diva, Dona Noir, esposa de Sr: Otacílio, Dona Ester Pacheco, se interessaram para que eu fundasse uma escolinha particular. José Xavier cedeu um salão vizinho ao comércio dele. Conseguimos uma mesa grande, bancos etc. Deu muito certo, muitos alunos, entre eles: Sandra, Paulinha, Antônio Ivo e demais.

No ano de 1963, o Sr. Otacílio Raimundo de Souza conseguiu um contrato no estado para eu lecionar na referida escola Dr: Elói de Souza, a mesma se encontrava fechada por falta de professoras. Só eu tinha o curso ginasial.Assumi a direção e lecionava, não tinha gratificação como dirigente. Foram contratadas mais duas professoras e uma zeladora, Dona Emília. Funcionava em três turnos. Uma única sala de aula; tinha uma merendeira, Maria Solidade Eloi (Dadá).

Tive apoio do Sr: Luiz de Souza, na época era comerciante, líder da comunidade. Ele pagava a Dadá. Fazia parte da escola, a casa de residência que dava direito ao dirigente morar. Porém devido a perseguições passadas comigo, eu não queria morar na casa. Só que D. Noir esposa de Sr: Otacílio fez questão de vir entregar a chave da casa a minha pessoa. Eu tive que ir com ela conhecer a casa, onde morei. Lá nasceu minha filha Socorro. Em 1967 foi inaugurado o Grupo Escolar Dr: José Borges de Oliveira, hoje Escola Estadual .

Em 1968, através do grande amigo, Sr: Otacílio Raimundo de Souza, fui convidada para lecionar no Grupo Escolar Dr: José Borges de Oliveira pelo Plano Nacional, o Deputado Dr: Cortez foi eleito governador do estado do RN. Então havia chegado a minha sorte. No ano de 1973 fui contratada, lá permaneci até me aposentar. Conclui o Ensino de 2º Grau da habilitação de Magistério na cidade de santa Cruz em 1979.

Graças a Deus e a todos me realizei profissionalmente. Exerci o cargo de professora, secretária, vice-diretora de Iolanda Eulina de Souza Cortez, que para acompanhar seu esposo José Orestes para o estado do Maranhão, teve que deixar o cargo de diretora, sendo eu convidada pela mesma a lhe substituir. Assumi o cargo de diretora durante 6 (seis) anos. Terminei a longa jornada na inesquecível Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, onde fui muito feliz. Hoje estou aposentada.

Por Maria Odiva Gomes Dantas

 

Biografia
Genésio Alves de Souza

Meu nome é Genésio Alves de Souza nasci em Santa Luzia –PB em 08 de setembro de 1925, sou filho de Odilon Alves de Souza e Francisca Marques dos Santos. Cheguei aqui em Campo Redondo no dia 21 de abril de 1935. Eu vim para Campo Redondo com meus pais, pois o meu avô Firmino Alves de Souza já morava no sítio Olho D’água, era comerciante e agricultor e meu pai queria ficar perto dele. Conheci Luiza Batista dos Santos com a qual casei em 12 de junho de 1942 e juntos formamos uma família de 5 filhas (Maria Eliene, Enilza Souza, Elba Souza, Edna Maria e Érica Souza) e 2 filhos (Eduardo Souza e Erastóteles Souza). Em 1977 passei a fixar morada em casa própria na Av. Senador João Câmara, casa onde moro atualmente.

Fui professor de ensino adulto de 1950 a 1956, nesta época recebia quatro mil réis do Governo do Estado do RN. Depois deste período saí para a entrada de Zé Xavier. No final de 1950 fui trabalhar como professor para Prefeitura Municipal de Campo Redondo até o ano de 1964, quando então, neste mesmo ano fui nomeado Oficial de Justiça pelo juiz Dr. José Gorson a pedido de Maria Hercília de Lima que trabalhava no Cartório. Em 1989 me aposentei por tempo de serviço do cargo de Oficial de Justiça.

Campo Redondo é o lugar que escolhi para viver. E em todos estes anos, pude observar o desenvolvimento desta cidade a partir da chegada da energia elétrica, da água encanada, dos calçamentos etc. Enfim, espero melhores dias para o povo e que os políticos de hoje governem para todos.

Por Genésio Alves 

                                                           
Biografia
Maria do Socorro Gomes Dantas

Maria do Socorro Gomes Dantas, nasci no dia 10 de agosto de 1963, em Campo Redondo – RN, sendo meus pais, Maria Odiva Gomes Dantas e José Justo Dantas, naturais de Currais Novos – RN, chegaram para residirem neste município em 1961, papai, como comerciante e mamãe, professora primária. 

Tenho três irmãos:  Jailton Gomes Dantas, Maria Olívia e Maria da Conceição, nascidos e residentes nesta cidade. Meus sobrinhos: Janmilli, Carollyne, Iasmin, Janine, Lívia, André Luiz, Caio José e Ricardo Filho.

Sou Católica, sinto-me parte desta família, jamais penso em abandoná-la. Deus nos criou com a liberdade de escolha, mas em nenhum momento nos ensinou a impor suas escolhas para quem pensa diferente de nós. O respeito pela fé do outro é essencial para demonstrar  nossa fé em Deus, pois nem Ele pode nos privar de fazer aquilo que consideramos importante para nossa felicidade.

Quando criança estudei no jardim de Dona Nitinha (professora); na escola Dr. José Borges de Oliveira, tenho grandes recordações desta escola, da diretora D. Iolanda Souza, das minhas  professoras primárias: Dona Iraci, Dona Lourdes, Ritinha Gomes, Graça Costa e Dona Terezinha. A escola era o “melhor lugar”, gostava muito de ler, participava de todos os eventos cívicos e culturais. Declamava poesias, desfilava, dançava. Lembro-me dos eventos culturais e cívicos que comemorávamos: o dia do professor, dia das mães, do estudante e os desfiles do dia 7 de setembro, tenho muitas lembranças do respeito na hora do desfile, de cantar o Hino Nacional.

Recordo-me das brincadeiras de rodas, de pular cordas, de brincar de circo, dos piques-niques no açude Mãe D’água e no sítio de Sr: Anisio Dantas, da festa da padroeira, do pastoril, do parque de Sr: Severino, das vaquejadas. Das minhas amigas de infância: Eliane, Lourdinha Souza, Catinha, Simony,Lindóia,Márcia, Cristina, Antonio Neto(filhos de João Monteiro e Aparecida Galvão), Francinete, Nêga, Maria, Inêz, das meninas de Dona Iolanda: Deise, Denise, dos filhos de Sr: Otácio e Dona Nair: Heridelson, Carlos, Magnos, Alcione e Pelé, do meu amigo Costa( Osvaldo Júnior) como também da minha prima, Zeny Gomes.

Estudei da 5ª à 8ª Série (Ginasial) na Escola Maria das Dores Cortez (CNEC) em Campo Redondo, o 2º grau (Curso Técnico) na escola Gentil Ferreira de Souza, em Santa Cruz e o Magistério na Escola Estadual de Santa Cruz.

Em 13 de abril de 1982, iniciei minha carreira no magistério como professora da Rede Estadual de Educação, na Escola Estadual Dr: José Borges de Oliveira, lecionando na pré-escola,de 1ª a 4ª  séries e de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental. No ano de 1988, por motivos políticos, fui perseguida pela diretora da época,  pedi  transferência para outra escola. Vim para a  Escola Professora Maria Arioene de Souza – Ensino Médio, em 1989 onde permaneço até os dias atuais.

Em janeiro de 1991, a convite do prefeito Dr. Chiquinho assumi a Direção das Escolas Municipais, continuando na administração de Sr. Otacílio Raimundo de Souza e na gestão de Aluísio Eloy Rodrigues (Alú) estive na função de Secretária Municipal de Educação até o dia 31/12/2000.

Sou graduada, nos cursos de Licenciatura em Teologia (ITEPAN),Pedagogia e Letras (UFRN) e Pós-graduada em Língua Portuguesa Aspectos Teóricos e Práticos (UFRN).Atualmente tenho 31 anos de trabalho na educação estadual, com dois vínculos, trabalhando no turno matutino na Biblioteca da escola e no turno vespertino com a disciplina Língua Portuguesa no ensino médio.

Considero-me feliz, tenho feito o melhor das oportunidades que aparecem em meus caminhos, agradeço a Deus pela família que tenho, pois moro num lar de muito carinho, amor e respeito, como também os amigos que conquistei.

Por Maria do Socorro Gomes Dantas

Biografia
Suzana Medeiros S. Antunes

Eu, Suzana de Medeiros S. Antunes, nasci na cidade de Picuí, estado da Paraíba e de Campo Redondo já conhecia uma pequena parte de sua história, situada em uma serra imponente e quente durante o dia e com  noites frias e aconchegantes... No entanto, ainda estava para descobrir os tesouros ocultos.

Mas não posso afirmar que são cidadãos submissos, passivos e facilmente alienados. Tem sangue quente nas veias na medida certa. Para isso usa o poder de decisão de reconstruir sua própria história. E o que é mais interessante é a velocidade com que percebem a necessidade das modificações.

Deparei-me com famílias, na qual um é parente sanguíneo do outro. Cada um, portanto, possui inúmeras habilidades e saberes independentemente de ter um diploma ou não. Não é fácil apreciar pinturas, bordados, cerâmica, trabalho em palha, costureira que poderia está trabalhando em um ateliê, lindas colchas renda irlandesa, crochê, macramê, tricô, entre outros.

E aí, quando vejo essa diversidade pergunto ao artesão como você aprendeu isso? Sempre encontro respostas do tipo: aprendi com meus antepassados e com esse trabalho ajudei a sustentar a minha família nos anos mais secos que enfrentamos.

Conviver com a diversidade deste lugar não é fácil ora o inverno é rigoroso, ora falta água para manter o rebanho, e, na falta de água as famílias deixam tudo em busca de sua própria sobrevivência. Esse é o segredo da hospitalidade, da solidariedade, do companheirismo. Abraçam o filho que não é da terra como se fosse seu próprio filho.

Já faz vinte anos que fui acolhida por esse povo e, sinceramente tenho a certeza de que este foi o lugar que eu escolhi para viver porque este é o melhor lugar do mundo, é a minha terra, o meu chão...

Por Suzana de Medeiros Silva Antunes
Professora 
Biografia
Simone Cortez de Farias Dantas

Meu nome é Simone Cortez de Farias Dantas, nasci em Santa Cruz/RN. No ano de 1993, fui aprovada no concurso público para professores da rede estadual de ensino e encaminhada para trabalhar na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira. Confesso que fiquei maravilhada com o clima da serra e a receptividade da população. Fiz amizades no campo profissional e pessoal. Devido à proximidade da cidade de Santa Cruz, eu não fixei residência em Campo Redondo, todos os dias (de segunda a sexta-feira) eu vinha trabalhar, chegava por volta do meio dia e meio, ia direto para a escola. Ao terminar o expediente, ficava na casa de D. Odiva Gomes e do Sr. Zé Nilton, esperando o transporte que levava todas as noites estudantes para Santa Cruz e era nesse transporte do saudoso Grimaldi que todos os dias eu retornava para a minha residência em Santa Cruz. Acontece que nesse tempo de espera eu conheci um rapaz que hoje é o meu esposo (Felizardo Dantas), na época ele tomava conta de uma casa de fliperama (máquinas de jogos de entretenimento) que tiveram grande papel na indústria de jogos e hoje são quase inexistentes pela popularização de lan houses e da internet. Foram raros os finais de tardes de julho a dezembro de 1993 que nós (eu e Felizardo) não conversávamos na calçada da casa de D. Odiva do Sr. Zé Nilton.

No ano de 1994 consegui por intermédio de Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa ser remanejada para trabalhar no Instituto Cônego Monte na minha cidade natal, Santa Cruz. No entanto nesse mesmo ano eu e Felizardo começamos a namorar. Durante o período de noivado tivemos a opção de escolher a cidade na qual constituiríamos a nossa família, não pensamos duas vezes: Campo Redondo. Casamos em 1997 e vim morar em Campo Redondo, por opção, escolhi Campo Redondo a terra do meu esposo como minha terra. E é aqui nessa cidade com mais de dez mil habitantes, pequena, mas hospitaleira, que nasceu entre as Serras, num clima maravilhoso, que edificamos a nossa casa e tivemos os nossos dois filhos.

Desde 1998, também faço parte da rede municipal de educação aqui de Campo Redondo, aprovada por concurso público. Como se observa sou educadora há quase 20 anos, apaixonada pela educação, ser educadora para mim é mais do que uma profissão. Trata-se de uma missão. É um dever, sobretudo, de responsabilidade diante da sociedade, do dom que me foi dado e da formação profissional que corri atrás. Na minha bagagem carrego boas experiências, como professora da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio, em coordenação pedagógica, em gestão escolar e atualmente acabei de assumir a pasta da Secretaria Municipal de Educação aqui de Campo Redondo.

A nossa cidade, como a maioria das cidades do país embarcou em um ritmo acelerado de inovações, hoje, diferente de 1993, já existe asfalto em algumas ruas, torre de celular, pessoas caminhando ou fazendo exercícios no calçadão que liga a cidade ao sítio Ramal, ou melhor, será hoje o Ramal sítio? Se a obra do calçadão é de característica urbanística, ou o Ramal já é parte da zona urbana do nosso município.

Campo Redondo tem uma energia positiva, não sei se é das serras, do frio, do sol, do ar puro, da tranquilidade, do povo, só sei que me sinto bem aqui. Há quinze anos morando aqui, sou feliz por fazer parte da história dessa cidade. Sou campo-redondense por opção e de coração.

Por Simone Cortez de F. Dantas

 

Biografia

Francisca Mônica da Silva Araújo 

Professora Francisca Mônica da Silva Araujo nasceu em 03 de janeiro de 1964, filha de Manoel Pachêco de Araújo e Terezinha Alves da Silva Araújo, ela é pedagoga, especialista em gestão escolar pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professora da rede municipal de ensino de Campo Redondo-RN e professora da escola estadual professora Maria Arioene de Souza, na sua vida profissional como educadora já atuou como professora em todas séries do ensino fundamental, como professora do ensino médio, coordenadora pedagógica, apoio pedagógico, vice-diretora, eleita por dois biênio como diretora 2006-2007 e 2008 - 2009. Após dois anos como coordenadora pedagógica, Mônica Araújo foi novamente eleita Diretora por voto direto e secreto da comunidade escolar para o biênio 2012 e 2013 da Escola Estadual Professora Maria Arioene de Souza - Ensino Médio de Campo Redondo-RN.

Por Francisca Mônica da S. Araújo

 

SAÚDE

Biografia de Maria Nazaré da Costa
Relato da primeira enfermeira de Campo Redondo 

Maria Nazaré da Costa nasceu no dia 18 de dezembro de 1938 na cidade de Cerro Corá – RN. Filha de Maximino Alves Nôga e Luiza Marques Nôga. Cursou o ensino fundamental no ginásio Comercial. Portadora dos diplomas de Auxiliar de Contabilidade no Colégio Técnico e Magistério no Pedagógico, ambos na cidade de Santa Cruz/RN.

Ainda jovem concluiu na cidade de Natal/RN, o curso que hoje corresponde a auxiliar de enfermagem. Estagiou na Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Profissional de Saúde formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN concluído em meados de 1950.

Em 1959, após a conclusão do curso de Enfermagem, recebi o inesperado convite do prefeito Coronel Severino Bezerra, que foi nomeado pelo Governo do Estado Dinarte Mariz, para atuar no cargo de enfermeira no Posto de Saúde localizado na Rua do Vapor, pois nesta época não havia uma pessoa de Campo Redondo com formação na área de enfermagem, com dedicação exclusiva e permanente auxiliava o médico Dr. Demócrito prestando serviços essenciais à saúde deste município, tanto na zona urbana como na zona rural. Assim ficou conhecida como "Nazaré do Posto" apelido dado pelo povo campo-redondense da época.

E desta forma, passei a prestar meus serviços com dedicação exclusiva de enfermaria e parteira do município. Nesta época, eu auxiliava o Dr. Demócrito, que vinha da cidade de Santa Cruz – RN. Em 1962 comecei a namorar o jovem Osvaldo Norberto da Costa, com o qual me casei e formamos uma família nesta cidade. Desta união, tivemos quatro filhos Catarina Labôre, Costa Júnior, Simony Nôga e Schineider Mazzano. Hoje são todos profissionais e pessoas de boa conduta e índole. Após o casamento, eu continuei atuando em Campo Redondo e prestando meus serviços de enfermagem e parteira a sociedade campo-redondense, pois naquela época as condições de trabalho não eram favoráveis. A demanda era muito grande para poucos enfermeiros, o que provocava uma grande sobrecarga de trabalho para atender a zona urbana e as comunidades da zona rural. Fixou residência em Campo Redondo, sendo acolhida pela família do senhor Pedro Brandão.

No ano de 1962 casou-se com o jovem Osvaldo Norberto com quem gerou 04 filhos: Catarina Laborê, Osvaldo Junior, Simony Karla e Schneider Marzanno.

No ano de 1968 foi admitida como servidora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Prestou serviços no Hospital Maternidade Ana Bezerra de Santa Cruz/RN, no entanto nunca deixou de atender à população de Campo Redondo, atuando como parteira e uma das principais figuras representativas da saúde da cidade.

Como profissional de saúde atuou no Programa pioneiro no país de extensão universitária chamado Centro Rural de Treinamento e Ação Comunitária - CRUTAC, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nos anos 70, atuou também no Projeto Rondon, quando Campo Redondo recebeu estudantes universitários das diversas áreas profissionais.

Independente das dificuldades daquela época, quer seja estruturais ou de locomoção, como parteira, dona Nazaré do Posto percorria  todo município para atender à população, partia para os sítios mais longínquos sem escolher o meio de transporte(cavalo, jipe, jumento, carroça), nem hora para sair de casa. Realizou incontáveis partos e inúmeros procedimentos básicos de proteção à saúde.

Sempre fez questão de frisar que: "com fé em Deus, sob a proteção de Jesus Cristo e com a intercessão de Nossa Senhora todos os procedimentos feito por mim realizados tiveram sucesso".

Em 1980 passou por um curso de reciclagem de Auxiliar de Enfermagem oferecido pela UFRN no qual recebeu a medalha de mérito estudantil, por ter se destacado como a melhor aluna no curso. No ano de 1981, ela foi aprovada no 1º Vestibular da UFRN realizado no Campus Santa Cruz/RN, cursou ainda Ciências Contábeis até o 5º período, vindo a abandonar o curso em razão da incompatibilidade com a jornada de trabalho desenvolvida no Hospital Maternidade Ana Bezerra em forma de plantões.

Foi aprovada no concurso público da Secretaria Estadual de Educação do RN, assumiu, por um breve lapso temporal, o cargo de professora de ciências na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira, no entanto, abandonou o emprego também por incompatibilidade de carga horária.

No ano de 1992, foi contemplada com a aposentadoria por tempo de serviço, deixando de trabalhar no Hospital Maternidade Ana Bezerra, porém aprovada no concurso público da Secretaria Estadual de Saúde do RN foi admitida no Hospital Regional Aluisio Bezerra de Santa Cruz/RN, tendo sido obrigada a pedir exoneração em virtude da legislação vigente.

Após vários anos de serviços prestados ao município de Campo Redondo, atuando como enfermeira para Prefeitura Municipal, chegou finalmente minha premiação com a aposentadoria pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mas foi muito gratificante ver as crianças vir a este mundo com a minha ajuda e a minha experiência. Foram centenas de crianças que fiz o parto com estas mãos abençoadas por Deus.

Mesmo aposentada, não parou de atuar na minha profissão de enfermeira. Passou a se dedicar o seu tempo em atendimento particular, o que culminou com a fundação da Farmácia Santa Catarina 1982, que um ano antes funcionava na Rua do Vapor numa sociedade com o Sr Zé Pachêco, mas ela comprou a sua parte da Sociedade e se mudaram para Avenida Senador João Câmara, onde funciona até os dias de atuais. Prestou servições de enfermagem na antiga APAMI por alguns anos.

Como católica, foi membro fundadora do Clube de Mães Nossa Senhora de Lourdes, na qual juntamente com outras senhoras desenvolvia projetos em favor dos artesãos de Campo Redondo, em parceria com o Governo do Estado do RN e a SEMTHAS. Ela foi membro da diretoria da extinta ADECOR e através de convênios com o Banco do Brasil S.A. colaborou na restauração do Matadouro e do Mercado Público e ainda na construção de uma quadra de esportes, hoje desativada, além de diversas casas de farinha na zona rural do município.

Nazaré Nôga, recebeu o título de cidadã campo-redondense, por indicação do então vereador e presidente da Câmara Municipal, senhor José Ronaldo da Silva, no dia 04 de dezembro de 2004.

Participava da vida religiosa da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, em Campo Redondo, atuava como ministra extraordinária da comunhão eucarística e foi membro do movimento apostólico de Schoenstatt - Mãe Peregrina.

Acometida por problemas de saúde, ela faleceu no dia 16 de outubro de 2013, deixando um enorme vazio em nossas vidas, mas um belo exemplo e legado para as futuras gerações. Após seu falecimento, por indicação do Padre Idalmo Cesar Barbosa Fernandes(in memorian), Nazaré Nôga foi homenageada pelo então prefeito Dr. Alessandru Emannuel Pinheiro e Alves e vereadores, com a nomeação da praça situada em frente à Igreja Matriz, como Praça Maria Nazaré Nôga da Costa, cuja inauguração aconteceu no dia 31 de maio de 2016.

Depoimento de sua filha Simony Nôga

"Minha mãe, Nazaré Costa prestou um serviço de primeiríssima qualidade à saúde do nosso município. Uma pessoa que nunca mediu esforços para atender aqueles que a procuravam, não se importando se era noite ou dia. Partia de madrugada para os sítios mais longínquos para fazer partos, não se incomodava com o tipo de transporte, cavalo, jumento, carroça, jipe.

Encaminhava as pessoas para um atendimento médico, numa época em que muito pouco nós ouvíamos falar de médico, este profissional nem existia na nossa cidade. Muitas vezes saía de casa de madrugada a cavalo para fazer parto na zona rural. Essa pessoa é Dona Nazaré Nôga, que deixou sua terra natal, CERRO CORÁ, e se dedicou de coração ao povo de CAMPO REDONDO. Se você perguntar aos mais antigos eles confirmarão o que estou te dizendo. Aqui não é apenas o depoimento de uma filha, mas de alguém que realmente presenciou a disponibilidade desta mulher guerreira e incansável."

Por Simony Nôga da Costa

 

 

BIOGRAFIA DE DANTAS AGOSTINHO DE PONTES

 DANTAS PONTESDantas Agostinho de Pontes nasceu em 1931, natural de Araruna, cidade da Paraíba que faz divisa com o Rio Grande do Norte morava com sua família em uma comunidade que pertence a cidade de Araruna, conhecida como Sitio Calabouço. Em 1964 mudou-se para o sítio Serra do Doutor II, município de Campo Redondo - RN.

Conheceu sua esposa Maria Amélia no mesmo ano e casou-se com ela em dezembro de 1966, mulher com quem veio a passar toda a sua vida. Dantas e sua esposa Belinha (assim como eram conhecidos por amigos e familiares) viviam da agricultura e criação de animais, Dantas e Belinha criaram sete filhos, sendo eles seis mulheres e um homem. Durante sua vida passaram por algumas dificuldades comuns para os nordestinos, como a seca e a falta d’agua, e todas superadas com muita fé e trabalho duro de um homem forte e trabalhador.

Em 1883 Dantas e sua esposa conheceram o evangelho e em 1984 mudou-se com sua família para morar no centro da cidade de Campo Redondo, mais precisamente em instalações nos fundos da Igreja Batista Regular da cidade, lugar onde ajudou na construção e por um período de sua vidada passou a ser o zelador do templo. Cristão e homem de fé, criou e educou todos os seus sete filhos nos caminhos cristãos.

Em 2018 Dantas foi diagnosticado com um tipo de câncer na garganta, e como um bom guerreiro lutou até o fim, em abril de 2019 faleceu aos 87 anos. Dantas deixou sua esposa Maria Amélia, seus sete filhos, dezenove netos e dois bisnetos, deixando saudades do grande homem que foi no coração de todos os familiares e amigos.

Autora Sara de Araújo Silva

COMERCIO E SERVIÇOS

Biografia de José Eliel de Lira (04/11/1974 - 04/11/2018)

 JOSÉ ELIELNascido no dia 04 de novembro do ano de 1974 na cidade de Campo Redondo no Rio Grande do Norte, sendo filho de um dos maiores empreendedores da época sendo eles, Sebastião Alexandre e Marias das Dores, os mais renomados da região, tendo 3 irmãos sendo 2 do sexo masculino e um do sexo feminino. Iniciou sua vida escolar na Escola Estadual Dr. José Borges de Oliveira concluindo o primeiro grau e teve seu segundo grau incompleto na Escola Estadual Prof. Maria Arioene de Souza. Desde sua infância sempre foi apaixonado pelo ramo do micro negócio, sendo assim seguiu o exemplo de seus pais e também se tornou um empreendedor. Quando tinha aproximadamente seus 12 anos, conseguiu seu primeiro empreendimento com uma banca na feira livre em Campo Redondo e na cidade de Santa Cruz vendendo plásticos, entre outras coisas, e no ano de 1997 ele abriu seu próprio negócio em uma loja fixa.

Ele teve uma infância muito divertida, apesar de ser tímido, amava jogar bola com os colegas da escola e gostava sempre de ajudar seus pais em tudo. Durante sua juventude como todos os adolescentes da época, ele tinha suas travessuras e aventuras, ele gostava muito de bebedeira, festas, farras e encontros com os colegas. Entre uma dessas suas aventuras, ele possuiu um carro Chevette no qual sofreu um acidente aos 18 anos de idade na BR-226 próximo a ladeira do S. José Eliel passou dos 17 aos 37 anos da sua vida entregue as bebidas alcoólicas, festas e farras. Aos 21 anos conheceu uma jovem chamada Sandra, pela qual se apaixonou à primeira vista, com seis meses de namoro eles noivaram e no dia 04 de novembro de 2006 se casaram. Desta união eles tiveram quatro filhos, dois sendo do sexo masculino, e dois sendo do sexo feminino, sempre foi um ótimo pai para seus filhos, já a sua vida de casado por alguns anos não foi uma das melhores pois a bebida atrapalhava sua vida conjugal, mas como sua esposa é uma mulher de oração, convenceu ele a abandonar o vício e a seguir uma vida religiosa, fazendo assim com que sua vida conjugal melhorasse e servisse de exemplo para muitas famílias.

No ano de 2011 ele descobriu que precisaria fazer uma cirurgia no coração, e no dia 14 de fevereiro de 2012 foi submetido a cirurgia cardíaca. Nos últimos 7 anos de sua vida, voltou-se para Cristo e transformou-se em um homem de oração, um católico praticante, sempre envolvido nos eventos da igreja católica, participando do ministério terço dos homens e do Encontro de Casais com Cristo (ECC). Ele gostava muito de estar reunido com a família e a aconselhar as pessoas.

José Eliel tinha um sonho no qual era construir uma capela na comunidade Sítio São João, no dia 04 de novembro do ano de 2018 estava ele com seus familiares e amigos a fazer a primeira ação louvor para a construção desta capela, onde sofreu um infarto fulminante as 13:40 da tarde que o levou a óbito, seu velório foi um dos mais comoventes e visitados da região.

         "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé"

Autora Ellen Samily J. Vasco de Lira

 

Biografia de João Maria Paiva dos Correios

Eu, João Maria de Paiva, nasci no dia 16 de julho de 1970 na cidade de Natal/RN, na qual vivi até os meus 27 anos de idade. Comecei a frequentar Campo Redondo ainda criança, pois minha mãe é natural daqui, na adolescência costumava vir às festas tradicionais e muito conhecidas pelo sucesso, festa da padroeira, festas juninas, vaquejadas, carnavais.  Nessas idas e vindas conheci minha cara metade, Andréa Karmen, nos apaixonamos e de lá para cá, eu não mais estava em Campo Redondo, mas sim Campo Redondo estava em mim.

Em 27 de dezembro de 1997 formalizamos através do enlace matrimonial a nossa história de amor e em seguida passei a morar em Campo Redondo mesmo trabalhando em Natal. Tentei por 2 anos convencê-la a morar em Natal, mas por razões concretas e justificáveis não foi possível, me rendi, prestei concurso para a Prefeitura daqui e passei, trabalhei por 02 anos na Secretaria Municipal de Educação, em seguida fiz o concurso dos Correios e fui convocado para outra cidade (Lagoa de Velhos) onde trabalhei por 08 meses.  Aqui não tinha vaga, se tratando da empresa correios, não é fácil transferência, tem que haver vaga no local desejado ou permuta. Nessa época, sofremos muito, porque Andréa estava grávida da nossa filha e aos nossos olhos, não teria como eu vir trabalhar aqui e ela não queria ir pra outra cidade, porém, Deus realizou o milagre e fez surgir uma vaga para Campo Redondo e aqui estou e com a permissão de Deus, pretendo continuar fazendo parte dessa história.

No ano de 2004, com a iniciativa do vereador e amigo José Ronaldo da Silva, tive a honra e a satisfação de receber o título de cidadão campo-redondense, do qual me orgulho muito, defendendo Campo Redondo onde quer que esteja.

Enfim, há 15 anos que já moro em Campo Redondo, não me arrependo de ter deixado de morar numa cidade grande, pelo contrário, me sinto motivado a permanecer morando aqui, porque apesar da falta de segurança está globalizada, aqui ainda podemos criar nossos filhos com certa liberdade, podendo contar com uma educação de qualidade, mas infelizmente, não gratuita. Cidade com menos fluxo urbano, com mais pessoas conhecidas e confiáveis. Além da população ser muito hospitaleira, gentil e acolhedora. Uma cidade pequena, porém aconchegante, quem visita volta, e quem decide morar não vai mais embora. 

Por João Maria de Paiva

 

Biografia

Célio José dos Santos Faria

Empreendedorismo.

Esta, provavelmente, é a palavra que melhor define Célio José dos Santos Farias. Empresário no ramo de Material de Construção, Móveis e Eletrodomésticos, Variedades, entre outros empreendimentos.

Nasceu no dia 02 de janeiro de 1958, filho do poeta José Erasmo de Farias e de Luzia Avelina dos Santos Farias. (In memorian).

Vindo do alto das montanhas de Cuité na Paraíba, Chegou a Campo Redondo no dia 04 de novembro de 1985, com o propósito de bancar jogo do bicho e onde foi muito bem acolhido na pousada da saudosa Theodorica André da Silva, dona Aderita de seu Né.

Casou-se com Rita de Cássia sua fiel escudeira e são pais de Célia Ravana e Célia Raiany e juntas conjugam esforço e dedicação que consubstanciam o sucesso das suas empresas.

Tem suas raízes na cidade de Cuité onde nasceu e se criou e o seu coração na cidade de Campo Redondo, onde construiu tudo que tem hoje e constituiu sua amada família, a qual é a raiz, de onde tira forças para conquistar seus sonhos.

É privilegiado porque conta com a amizade, apoio e confiança da sua família, dos seus clientes e amigos. Pois, unidos nos tornamos fortes para conquistar e realizar nossas metas.

Por Ravanna Faria

 

Biografia

Robson Medeiros Costa

Meu nome é Robson Medeiros Costa, nasci no dia 22 de Outubro de 1961 em Caicó-RN onde morei 19 anos 03 meses e 08 dias.

Cheguei nesta cidade no dia 24 de Julho de 1998, lembro que a primeira vez que andei em Campo Redondo foi no dia 27 de dezembro de 1986, foi quando o meu irmão Hipólito Costa que trabalhava (hoje Aposentado) do Banco do Brasil foi transferido para agencia de Campo Redondo.

Detalhe de minha primeira vinda a Campo Redondo

A primeira família que eu conheci em Campo Redondo foi à família de seu Anísio Dantas, a saudosa Rita Dantas e Tico de Anísio foram meus dois primeiros amigos de Campo Redondo. Eu vim porque foi o período do meu casamento, como minha esposa é de Campo Redondo-RN, optei em morar  aqui, gostei e estou até hoje.

O motivo de minha permanência em Campo Redondo, é por O comércio de minha esposa tem uma loja de confecções e variedades na cidade, O clima da cidade, os amigos, o custo de vida bem baixo em relação a Natal onde morei, 17 anos 05 meses e 22 dias e a segurança pública em relação a outras cidades maiores que Campo Redondo-RN.

Por Robson Medeiros Costa

 

Biografia

Maria Porcina da Silva

A senhora Maria Porcina da Silva, nasceu no Sítio Maravilha município de Campo Redondo, em 15 de janeiro de 1912. Ela se casou no dia 25 de dezembro de 1939 com o senhor Manuel Pedro Batista. Nesta união conjugal ela teve sete (7) filhos, que são: Geraldo Pedro Batista, José Pedro Batista, José Cícero Pedro Batista, Francisco Pedro Batista, Maria Aparecida Batista de Oliveira, Maria do Carmo Pedro Batista e Antônio Pedro Batista. Dona Porcina, aos 101 anos de idade ainda tem uma vida muito ativa na comunidade do Sítio Baldo, comunidade esta que criou toda sua família. Ela gosta muito onde mora, apesar das dificuldades enfrentadas. A maior dificuldade enfrentada por ela foi ter ficado viúva quando tinha dois filhos para criar, para isso, precisou trabalhar duro de alugado com a graça de Deus. Segundo Dona Porcina, Campo Redondo é maravilhoso, porque é um lugar muito calmo, embora nossa cidade passe por dificuldades para se desenvolver nestes últimos 50 anos. Dona Porcina é um exemplo vivo da força da alma feminina nesta região que sofre com constantes secas e escassez de recursos financeiros na zona rural.

Por Josiel Silva

 

Biografia de Manoel Tibúrcio de Souza

Manoel Tibúrcio de Souza, nasceu no sítio São João zona rural do município de Campo Redondo aos 23 de agosto de 1935, filho de José Tibúrcio de Souza que faleceu 04/12/1967 ( In memorian)e Severina Maria da Conceição faleceu 16/03/1988 (In memoriam). 
Seu Manoel Tibúrcio de Souza era casado com dona Clotilde Souza a 59 anos, dessa união matrimonial nasceram Kerginaldo Rocha e Sueniburg Anominondas. Ele era irmão do saudoso ex-vereador Antônio Tibúrcio , Sebastião Tibúrcio, Nazaré Tibúrcio e Do Carmo Tibúrcio. Era um homem íntegro, correto e companheiro. Foi um bom filho, bom esposo e um avô presente e amigo.
Apesar de não ter tido uma formação elevada, era muito educado e inteligente para o mundo dos negócios. Foi um comerciante bem sucedido e de grande credibilidade em Campo Redondo e na região.
Faleceu na noite da última sexta-feira, dia 20 de julho de 2018, aos 82 anos de idade em decorrência de uma infecção generalizada. Considerado uma pessoa das mais tradicionais e conhecidas famílias do município de Campo Redondo.
Por George Araújo

Biografia de Maria dos Prazeres de Souza Bezerra

 FOTO MARIA DOS PRAZERES SOUZA BEZERRA

Maria dos Prazeres de Souza Bezerra nasceu no dia 08 de abril de 1918, na fazendo Talbado no município de Acari estado do Rio Grande do Norte. Filha de Manoel de Souza e Petronila Viana de Souza. Ainda na sua infância veio morar na fazenda Grossos no município de Campo Redondo/RN. Na adolescência, com a morte de sua mãe, dedicou-se a cuidar dos seus irmãos mais novos de uma família numerosa. Durante esse período cursou o ensino primário na cidade de Currais Novos.

Em 1954, casou-se com o senhor José Liberato Bezerra, passou a residir na cidade de Campo Redondo, onde teve grande parte de sua vida dedicada a vida religiosa, participando ativamente da igreja católica de vários trabalhos religiosos e sociais. Desenvolveu também um trabalho de alfabetização com pessoas conhecidas e amigas da vizinhança, nas décadas dos anos 40, 50 e 60.

Na igreja, foi membro do movimento apostolado da oração, catequista e evangelizadora. Realizava cursos de preparação para o matrimônio com noivos e padrinhos e cursos de preparação para o batismo pais e padrinhos.

Na comunidade campo-redondense, realizava palestras de evangelização na casa das famílias, com as palestras da campanha da fraternidade, encontros do Natal em família, entre outros. Sempre se mostrou solidária com os mais carentes buscando formas de ajuda-los, participando de campanhas de doações de roupas e de alimentos feitas na igreja.

Sempre foi uma pessoa muito querida na sociedade em geral pelo seu modo simples, solidário, colaborador e alegre de viver.  Em sua vida religiosa, teve inúmeros afilhados como forma de agradecimento e reconhecimentos que as pessoas tinham com ela pela atenção dedicação com que tratava e ajudava a todos.

Na família, mesmo dentro de suas limitações de pessoa humana, sempre foi um exemplo de filha, irmã e tia. Após constituir sua própria família ao lado do senhor José Liberato Bezerra, também foi exemplo de esposa, mãe, avó, bisavó, ensinando princípios e bens costumes, empenhando-se na formação dos netos e de toda família, incentivando sempre nos caminhos religiosos onde destacava a necessidade do amor e gentileza ao próximo.

Em sua velhice, enfrentou diversos problemas de saúde, mas mostrou-se sempre uma mulher de fibra e fé, nunca desanimando diante das dificuldades, buscando a cada dia viver a paz na sua vida e na sua família. Faleceu aos 89 anos de idade, no dia 10 de novembro de 2007, deixando seus ensinamento e exemplo a ser seguido pelas futuras gerações. Era um exemplo de pessoa.  

Por Denise Cortez

 

FOTOS MARIA DOS PRAZERES SOUZA BEZERRA
BIOGRAFIA DE ABÍLIO (CLIQUE AQUI)