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Perfil do Administrador
José George Pacheco de Araujo 30 de abril de 1972 50 anos Profissão
Professor/Locutor
Signo Touro
Programas
Jornal do Meio Dia
Jornal das 18 horas
Início na rádio em 2009
Cor
Preto e Branco
Times
ABC/RN, Vasco/RJ
e São Paulo/SP
Esporte
Futebol/Voleibol
Músicas
Romântica (Nacional e
Internacional) e Gospel
Paixão Leitura/Família
Ídolo maior
Jesus/Deus/Espírito Santo
E-mail:
j-georgepa@hotmail.com
Celular
(84) 8884-5560 TIM
98135-4988
Mensagem:
"Tudo vale a pena se a
alma não é pequena."
( Fernando Pessoa)
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PODER EXECUTIVO - GESTÃO 2021 - 2024
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Renam Luiz de Alencar Carvalho - Nascido em 04/12/1985, Dr Renam tem 34 anos, natural de Parelhas - RN, Solteiro(a), Médico. Foi eleito para o cargo de Prefeito pelo Partido Republicano da Ordem Social na coligação UMA NOVA CAMPO REDONDO PRA VOCÊ. Dr Renam obteve 3314 o que equivale a 51% dos votos válidos e foi eleito Prefeito em Campo Redondo nas Eleições 2020. |
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Marcus Welby Martins Ferreira - Nascido em 28/08/1975, Dr Welby tem 45 anos, natural de Santa Rita - PB, Solteiro(a), Nível Superior em Odontologia - Odontólogo. Foi eleito para o cargo de Vice-Prefeito pelo Partido Republicano da Ordem Social na coligação UMA NOVA CAMPO REDONDO PRA VOCÊ. |
PODER EXECUTIVO - GESTÃO 2017 - 2020
Alessandru Alves Silvânia Karla de Melo
Prefeito Vice-prefeita
PODER EXECUTIVO - GESTÃO 2013 - 2016
Poder Executivo de Campo Redondo
PREFEITO MUNICIPAL
(Gestão 2013 a 2016)
Alessandru Emmanuel Pinheiro e Alves
Nome: Alessandru Emmanuel Pinheiro e Alves
Idade: 49 anos (20/08/1963)
Naturalidade: Natal/RN
Estado Civil: Solteiro(A)
Ocupação: Advogado
Dr. Alessandru foi Eleito Prefeito em Campo Redondo pelo PMN na coligação Campo Redondo Melhor pra Voce. Com 3.721 votos(57,02% dos votos).
VICE-PREFEITO MUNICIPAL
Manoel Egídio
Nome: Manoel Egidio
Idade: 69 anos (30/06/1943)
Naturalidade: Caraubas/RN
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Servidor Público Estadual
Escolaridade: Superior Completo
Manoel Egidio foi Eleito Vice-Prefeito em Campo Redondo pelo PP na coligação Campo Redondo Melhor pra Você.
Galeria de Prefeito e Vereadores- Gestão 1960-1964
Prefeito:Eleito Cipriano Pacheco da Silva
Vereadores-Gestão 1960-1964 eleitos com os candidatos a Prefeito:
Cipriano Pacheco da Silva Partido UDN
Manoel Norberto da Costa Partido PSD
Galeria de Prefeito e Vereadores- Gestão 1964-1969
Prefeito:Eleito Manoel Norberto da Costa
Vereadores-Gestão 1960-1964 eleitos com os candidatos a Prefeito
Prefeito:Manoel Norberto da Costa - Partido PSD
Pedro Santana de Araújo - Partido UDN
Galeria de Prefeito e Vereadores- Gestão 1970-1975
Prefeito:Eleito Luiz Wilson de Souza
Vereadores-Gestão 1969-1973 eleitos com os candidatos a Prefeito
Luiz Wilson de Souza - Partido Arena
Fernando Cortez Pereira de Araújo - Partido Arena
COMO ACONTECEU A ELEIÇÃO DE PREFEITO NUMA CIDADE PEQUENA E PACATA COMO CAMPO REDONDO.
O município de Campo Redondo iniciou seu processo de eleição no mesmo ano de sua Emancipação Política, em 1963, quando elegeu pelo voto direto e secreto o primeiro prefeito Manoel Norberto da Costa, que exerceu mandato no executivo municipal de 31 de janeiro de 1964 a 31 de dezembro de 1969, com seis anos de gestão. De lá para cá tivemos grandes embates políticos na história das eleições municipais, como podemos mencionar a disputa recente em 2020, entre o atual prefeito Renan Luiz e o major Haroldo Taveira, que disputaram o processo eleitoral com visitas na cidade e na zona rural e um resultado muito apertado de apenas 172 votos de maioria pro Dr. Renam Luiz (PROS), que obteve 3.314 votos(51%) e o Major Haroldo Taveira(PP) obteve 3.142 votos(48,35%). E o vice-prefeito eleito foi Marcus Welby Martins Ferreira(PROS).
Na eleição anterior, em 2016 o enfrentamento eleitoral foi entre o então prefeito Dr. Alessandru Alves(PROS), que buscava a reeleição contra o major Haroldo Taveira e obteve êxito na campanha obtendo uma maioria bastante significativa de 1.572 votos de maioria por Dr. Alessandru Alves que obteve 4.091 votos(61,89%) e o major Haroldo obteve 2.519(38,11%) dos votos válidos. E a vice-prefeita eleita na chapa foi a senhora Silvania Karla de Melo(PROS).
Na eleição de 2013, o procurador da Assembleia Legislativa Dr. Alessandru Alves(PMN) entrou na disputa contra o atual prefeito Carlos Roberto Lucena Barbosa(PR), Carlinhos da Apami, depois que o ex-prefeito Marcus Welby foi considerado inelegível para continuar no processo eleitoral. Desta forma, a população decidiu mudar o voto que ia para o Welby Martins para o Dr. Alessandru Alves no andamento da campanha. O procurador da Assembleia Legislativa do RN, que já morava na Fazenda Maravilha há alguns anos, aceitou o convite do povo campo-redondendse e venceu a eleição obtendo 3.721 votos (57,02%) e o então prefeito Carlinhos da Apami obteve 2.805 votos (42,98%). E o vice-prefeito eleito na chapa foi o senhor Manoel Egídio(PP).
Na eleição do ano de 2008, o então vice-prefeito Carlos Roberto Lucena Barbosa(Carlinhos da Apami) do PR racha politicamente com o então prefeito Marcus Welby Martins Ferreira(PSB) e o enfrenta no pleito eleitoral e fizeram uma campanha agitada em todos os sentidos e usando um formato de identificação com bandeirinhas nas casas dos eleitores, a guerra das bandeiras ideológicas, com as cores do PR(22) de Carlinhos da Apami e a cor vermelha do PSB(40), que virou a marca de posição política. O então vice-prefeito Carlinhos da Apami saiu vitorioso do pleito obtendo 3.233 votos(53,36%) e o prefeito Marcus Welby(Uelb) obteve 2.826 votos(46,64%). E o vice-prefeito eleito na chapa foi Francisco Ferreira de Melo(PR), conhecido por Assis de Loló. Eleitores do “Campeão vencedor” de Carlinhos da Apami fizeram uma grande carreata da vitória saindo do centro da cidade ao Conjunto Lauro Maia.
Na eleição de 2004, o então prefeito da época José Felinto Campelo Neto(PSDB), que assumiu a prefeitura de Campo Redondo, após a morte do prefeito Tico de Adauto em acidente automobilístico em julho 2002, enfrentou o então vereador e presidente da Câmara Municipal Marcus Welby Martins Ferreira, que chegou ao município de Campo Redondo no final dos anos 90, e se destacava e vencera o cargo de vereador com propostas inovadoras e pela acolhida as crianças do município e o Assis Amaro que era considerado a terceira via do eleitor. Felinto Campelo foi derrotado nas urnas para Marcus Welby e obteve 2.353 (38,71%) votos; Assis Amaro obteve 634(10,43%) votos e o vencedor da eleição Marcus Welby Martins Ferreira(PL) obteve 3.092 (50,86%) dos votos válidos. E o vice-prefeito eleito na chapa foi o vereador Carlos Roberto Lucena Barbosa(PL).
E na eleição de 2000, o empresário Francisco Rodrigues da Rocha(PFL) que foi derrotado em três eleições anteriores, não desistiu de se tornar prefeito de Campo Redondo. Nessa eleição o conhecido e temido “Tico de Adauto” concorreu no processo eleitoral contra o então prefeito da época Aluisio Eloi Rodriguês, conhecido por Alú(PMDB), e conhecido por ser o pai da pobreza, que concorria a reeleição ao cargo de prefeito, mas o empresário Tico de Adauto não olhou para o retrovisor da derrota no passado, mas entrou com tudo na campanha. E como apoio a sua candidatura, o então senador Fernando Bezerra pousou o seu helicóptero no estádio Beira Rio e alavancou a campanha dele. E daí pra frente foi chegando apoios e mais apoios e venceu a eleição de 2000 obtendo um total de 3.053(60,13%) dos votos válidos do PFL ao lado do seu vice eleito José Felinto Campelo Neto(PSDB) que ocupava o cargo de vereador mais votado na eleição de 1996. O prefeito Aluisio Eloi Rodriguês (PMDB) obteve 2.024(39,87%) votos.
E assim tivemos grandes embates políticos em período de processo eleitoral entre Aluísio Eloi Rodrigues e Francisco Rodriguês da Rocha(Tico de Adauto) em 1996 com a vitória de Alú para o segundo mandato ao lado da vice-prefeta eleita Maria de Fátima Lima Vasconcelos(Gorete de Dr. Chiquinho);
Em 1992, tivemos a disputa eleitoral entre ex-vereador e ex-vice-prefeito Otacílio Raimundo de Souza contra a senhora Aida Ramalho Cortez, que tentou conquistar a prefeitura para ser administrada por uma mulher, mas não frutificou, pois o candidato Otacílio Raimundo apoiado por Alù candidato a vice-prefeito em sua chapa e do médico Dr. Chiquinho venceu a eleição com uma grande maioria. Nem o apoio do seu esposo, ex-governador Cortez Pereira e do seu filho o latifundiário Cortez Junior conseguiram evitar a derrota de Aida Ramalho no pleito.
Tivemos também o embate político entre o médico Francisco de Vasconcelos Silva (Dr. Chiquinho) e o empresário Francisco Rodriguês da Rocha(Tico de Adauto) no pleito eleitoral de 1988 com a vitória de Dr. Chiquinho, o médico mais querido de Campo Redondo ao lado do seu vice-prefeito professor e advogado José Alberany de Souza. O médico Dr. Chiquinho conquistou o voto da população campo-redondodense através do bom bom atendimento que fazia no Hospital da Apami e teve apoios importantes como os de Alú, Otacílio Raimundo, Carlinhos da Apami.
Em 1982, o candidato derrota por Dedinho Brilhante, Aluisio Eloi Rodrigues(Alú) venceu o processo eleitoral do professor e ex-prefeito José Alberany de Souza, período esse marcado pelo pós-enchente de 1º de abril de 1981, fato histórico que completa 42 anos neste ano de 2023 e que marca o surgimento da construção do conjunto Lauro Maia em 1982 pelo então governador da época Lavoisier Maia. Alú venceu a campanha denominada de “Chuá”, pois Dedinho Brilhante era o prefeito e José Alberany era seu vice-prefeito e distribuíam roupas e calçados que eram doados para ajudar os desabrigados.
Em 1976, tivemos uma das campanhas mais acirrada do município entre o sindicalista Manoel Severino Brilhante (Dedinho Brilhante) e o comerciante Aluísio Elói Rodrigues (Alú) - PDS, que foi considerada uma eleição com o resultado mais apertado da história política de Campo Redondo e com a menor maioria a favor do sindicalista Dedinho Brilhante que venceu a disputa com apenas 11 votos a frente do seu oponente Alú.
Em 1972, tivemos uma campanha eleitoral de candidato único, pois o professor José Alberany de Souza não tinha nenhum opositor para o enfrentar. O então prefeito da época, o comerciante Luiz de Souza não podia sair mais candidato e não existia naquela época a reeeleição, e assim ele decidiu apoiar a candidatura do professor Alberany de Souza e o elegeu prefeit que administrou o município de Campo Redond0 de 31 de janeiro de 1973 a 31 de dezembro de 1977 tendo como vice-prefeito Francisco Anominondas Filho (Chico Amarante) pelo partido ARENA. Albenary teve sua candidatura única, pois as principais lideranças do município eram do mesmo partido político.
Em 1968, a disputa eleitoral 5 anos depois da emancipação política aconteceu com a vitória do senhor Luiz de Souza como prefeito e Aluisio Eloi Rodriguês(Alú) vice-prefeito eleito. O município de Campo Redondo já começava a se organizar, mas era ainda dependente da cidade de Santa Cruz.
No ano de 1963, tivemos a escolha do primeiro prefeito eleito pelo voto direto do povo campo-redondense. A disputa era entre o senhor Manoel Norberto da Costa e o senhor Manoel Pedro de Lima, sendo seu Manoelzinho Norberto eleito. E este na vida pública constituiu-se como o primeiro prefeito eleito pelo voto direto após a emancipação, responsável pela infraestrutura do município, no sentido de sua organização administrativa sob a égide da revolução de 1964, conseguiu os seguintes efeitos. Um homem público que zelou pelos princípios cristãos e familiar.
Em aspecto curioso é a existência da “ajuda” como uma variante da compra de votos. Os moradores da cidade não entendem como compra de votos, mas a Justiça Eleitoral, sim. De 4 em 4 anos, os políticos aparecem e seu dever é ajudar a população com uma carona, um remédio, um refrigerante para a festa dos filhos ou qualquer outra coisa que possa ser revertida em pedido. Quem ajuda mais, tem uma maior credibilidade na cidade, pois cumpre melhor a sua função política. Existiam até publicações em páginas de candidatos nas redes sociais dando geladeiras a moradores. Sem ser a “ajuda”, a compra de votos acontece também no dia da eleição.
Nesse contexto de interior do país, a Prefeitura serve principalmente para empregar (ou ajudar) a população. Assim, o período eleitoral carrega uma tensão porque é a chance de manter o emprego ou garantir um no início do próximo mandato. Funciona como uma importante fonte de renda para os moradores. Em uma realidade na qual a visibilidade em carreatas ou comícios é importante, a Prefeitura tem um papel relevante nesse processo.
Fazer uma campanha em uma cidade do interior, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo TSE, é uma missão difícil. Primeiro não tem agência bancária, os serviços são informais e o comércio aceita principalmente dinheiro em espécie. Tendo apenas cheque (devido à greve bancária que durou praticamente a campanha inteira), fazer qualquer ação eleitoral se tornava um desafio, pois era necessário convencer as pessoas a ir para outra cidade trocar seus pagamentos. Ademais, quando contratado um serviço, raramente era de uma empresa registrada com CNPJ e pessoas físicas dificilmente tinham documentos como CPF e RG.
Esses dados são importantes na hora de prestar contas e o tempo foi gasto mais nessas demandas do que desenvolvendo ações eleitorais, aspecto que deixou a campanha para trás em relação aos outros candidatos. É por isso que mecanismos com atuação fora da lei se apresentam como uma solução mais fácil. No entanto, se não oferecem resultados positivos para o sistema eleitoral, as regras do jogo poderiam ser revistas.
Mesmo com desafios, o sabido que os eleitores têm desejo por uma nova política – conhecer uma política baseada no diálogo e não na troca de favores, entendendo que a Prefeitura é fator fundamental para serviços públicos de qualidade, foi o ganho mais valioso da campanha. A velha política ainda está profunda e culturalmente enraizada a ponto de uma campanha ser considerada inovadora simplesmente por ser feita dentro da lei. A experiência representa problemas do sistema político brasileiro que acontecem também a nível nacional e pequenas transformações locais tem força para gerar impacto em escala.
Por isso, é extremamente importante superar o divórcio das instituições políticas com a sociedade, trabalhar em um processo de educação e renovação na base, onde as relações políticas começam a ser construídas, e olhar para os pequenos municípios como parte importante do processo. Existem diversas iniciativas pelo Brasil e pensar a política através dessas realidades pode ser fundamental para alcançar as mudanças que o país deseja.
Por George Araújo